Tímido Cinema

Comentários sobre cinema, feitos por fãs como você

Categoria: CRÍTICAS e PODCASTS Page 2 of 8

CRÍTICA – MINHA VIDA EM MARTE

Filme: Minha vida em marte
Assistido: 28/12/2018
Cinemark Aricanduvva – 2D

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…faz tempo que não vejo o cinema todo rindo em uma comoção mútua, bastava ele falar alguma coisa que todos caiam na risada, isso é muito bom, eu e minha esposa saímos do cinema nos sentindo bem e com as energias recarregadas…

 

***ZONA LIVRE DE SPOILER***

Muito interessante a divulgação do filme não se apoiar no fato de se tratar de uma sequência de “Os homens são de Marte… e é pra lá que eu vou, fui até o cinema totalmente desavisado e sequer tinha assistido o primeiro filme, agora que descobri isso já estou me preparando para assistir o primeiro.

Já é certo que um filme com o Paulo Gustavo garante boas risadas, mas faz tempo que não vejo o cinema todo rindo em uma comoção mútua, bastava ele falar alguma coisa que todos caiam na risada, isso é muito bom, eu e minha esposa saímos do cinema nos sentindo bem e com as energias recarregadas.

Que alegria que dá quando em um filme nacional as pessoas não querem sair do cinema, enquanto subiam os créditos e passava os erros de filmagem, a sala inteira continuou sentada e viu até o final.

 

***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

O filme trata de vários assuntos delicados como o término de um casamento, uma vida a dois que já estava insustentável, uma traição pela parte do Tom (Marcos Palmeira) o marido e uma intenção de Traição pela Fernanda (Monica Marteli), porém tudo retratado com muito humor e de uma forma leve.

Infelizmente a história totalmente unilateral, o filme só retrata a visão da Fernanda, senti falta de ver o lado do Tom, em nenhum momento ele foi retratado como vilão mas o fato de não sabermos suas motivações deixa aberto para interpretação.

Nota: 7

Crítica – Bohemian Rhapsody

Filme: Bohemian Rhapsody

Assistido: 17/12/2018

UCI Anália Franco 2D

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…ele está na chuva e no primeiro momento ainda seco, ele vai se encharcando conforme ouve as verdades, ao final disso está totalmente esclarecido, pausa sua decadência e começa a se reconstruir…

 

***ZONA LIVRE DE SPOILER***

 

“A ignorância é uma benção!”  este ditado nunca fez tanto sentido para mim, não faço ideia se Bohemia Rhapsody conta a verdadeira história do Freddie Mercury e do Queen, mas pelo menos desta vez não vou ir atrás de saber a “história real”, me manterei na ignorância de acreditar que 100% do que o filme conta é verdade.

 

Tem três filmes que estão na fila antes de B.R. aguardando crítica, porém saí do cinema com a cabeça a mil querendo escrever sobre o filme, por este motivo passei ele na frente.

 

Dá uma estranheza olhar a boca do Ramie Malek, o formato dos dentes para frente que torna quase impossível de perceber se ele está dano uma risada debochada ou se simplesmente está se esforçando para fechar a boca, não somente isso como também a forma que ele abaixa a cabeça e olha por cima do olho e os trejeitos que ele faz na sua atuação fazem um mix onde torna ela a pessoa perfeita para o papel.

 

***ATENÇÃO ÁREA DE SPOILER***

 

No momento em que a Mary Austin está dentro do taxi e contando as verdades para o Freddie, ele está na chuva e no primeiro momento ainda seco, ele vai se encharcando conforme ouve as verdades, ao final disso está totalmente esclarecido, pausa sua decadência e começa a se reconstruir, se desculpando com as pessoas que ele magoou e saindo aos poucos do fundo do poço. Se a Mary não tivesse ido atrás dele, provavelmente ele continuaria decaindo até o fim dos seus dias. Linda esta metáfora onde a ele recebe a verdade juntamente com a chuva.

 

A relação que o Freddie tem com as pessoas  são um tanto quanto perturbadas, é bem difícil fazer parte da vida dele e somente quem o ama de verdade consegue ficar perto. A relação mais especial de todas é a sua relação com seu pai, no decorrer do filme vemos a constante desaprovação do pai, não só com o homossexualismo mas também com o estilo de vida, forma de se vestir e de fazer pouco caso das tradições da família, isso vem crescendo durante o filme e no final quando o pai dá aquele abraço sincero e também soa como um “eu te aceito, acima de tudo eu te amo”, isso me desmoronou, depois deste momento fiquei com o óculos embaçado até o final dos créditos, talvez o fato de hoje eu não ter um pai para me dar um abraço e dizer que me aprova tenha atingido de forma diferente do que vai atingir outras pessoas.

 

Gostei da ambientação dos anos 80, tanto as roupas, os cabelos e os cenários são fiéis e somam mais um ponto positivo no filme. Também gostei de não legendarem as músicas, tenho certeza que as letras iriam destoar com os momentos dos filmes, cada música teve uma parte na construção da história e realmente não preciso saber o que cada música diz, cada uma delas tem um momento na minha e na vida dos fãs.

 

Tenho muita coisa pra falar e a maioria é rasgação de ceda, mas vou deixar minha nota falar por mim.

 

Nota: 10

CRÍTICA – AQUAMAN

Filme: Aquaman
Assistido: 12/12/2018
Cinemark Aricanduvva – 3D XD

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… cara, estamos falando de um filme fictício que conta a história do reino perdido de Atlântida e seu povo, que vive a milênios debaixo d’água e tem uma tecnologia bem superior à nossa, pelo amor de Deus, vamos ativar a suspensão de descrença e ser feliz…

 

***ZONA LIVRE DE SPOILER***

 

O humor foi bem dosado, não ficou sombrio como a maioria dos filmes da DC e também não ficou escrachado como esquadrão suicida. Não estou criticando nem um, nem outro, gosto muito dos filmes sombrios como a trilogia do Batman do Nolan ou até mesmo o Batman Vs Superman e por outro lado quando revi esquadrão suicida na globo no mês passado consegui desligar o meu cérebro e me divertir.

 

É feita uma brincadeira com a abertura da DC, na abertura tradicional tem a silhueta dos principais heróis da liga da justiça e vem acompanhada de uma música impactante, já no Aquaman  ela é apresentada com a imagem turva e a música abafada como se estivesse debaixo d’água, ficou bem legal, isso criou uma ambientação e deu um contraste com a forma que o fundo do mar é mostrada durante o filme.

 

***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

É pra aplaudir de pé o visual de Atlântida, tenho pavor do fundo do mar, mas com certeza eu entraria no submarino da Mera pra dar uma volta por lá, as luzes, a tecnologia, não são extravagantes demais e nem ficam apagados perante os detalhe do fundo do mar, com certeza daria um filme inteiro sobre a acessão e a queda de Atlântida, vamos marcar na conta da Warner junto com o filme das Amazonas que já está nos devendo.

As criaturas do oceano, exército montado em tubarões ou em cavalos marinhos, tudo foi um espetáculo, pena não ter tido mais tempo de tela para mostrar mais deste maravilhoso mundo subaquático.

Gostei também da sutileza nos detalhes e da forma que nos é apresentado esse novo universo, vamos descobrindo junto com o Arthur as habilidades dos atlantes e de contra ponto calou a boca de muita gente que ficava gerando polêmica com o Aquaman  na liga da justiça,  dizendo “nadar de calça jeans?”, ou “como vão falar debaixo d’água?”, cara, estamos falando de um filme fictício que conta a história do reino perdido de Atlântida e seu povo, que vive a milênios debaixo d’água e tem uma tecnologia bem superior à nossa, pelo amor de Deus, vamos ativar a suspensão de descrença e ser feliz!

De novo a DC acertou o tom, a impressão que dá é que nos filmes solos de origem não tem tanta pressão para amarrar as histórias e os diretores tem liberdade para desenvolver os personagens, como por exemplo no homem de aço ou mulher maravilha, temos uma boa trama, o senso de urgência e a dimensão da grandiosidade do problema, coisa que não vimos no universo compartilhado.

JASON MOMOA É PORRADEIRO! Dava pra sentir o peso de cada soco dele, a luta debaixo d’água foi bastante fluída e foi construído a ideia de que se a luta for na água, não tem pra ninguém, a vitória será dos Atlantes, isto pode engrandecer una vitória do Darkseid sobre os Aquaman no fundo do mar… similar ao que a Marvel fez com o Hulk, a carta na manga dos vingadores tomando um coro do Thanos no começo da Guerra infinita, fica a Dica DC.

Mesmo com muita coisa acontecendo ao mesmo tempo a história flui e não dá pra ficar perdido, temos desde a infância do Arthur até ele se tornar o rei dos se mares, seu romance com a Mera, o golpe de estado do seu meio irmão, o romance de seus pais, a história de Atlântida, o surgimento do Arraia negra, o impacto da guerra entre o povo da terra e o povo do mar e a continuidade da Liga da Justiça, temos vários enredos e diversas possibilidades para uma continuação, espero ver no próximo filme o arco “O dia mais caro” onde o Arraia negra mata o filho da Aquaman com a Mera e que o Aquaman perde a mão.

Aquaman deu uma sobrevida para o universo cinematográfico da DC e nos fez esperar coisa boa do filme do Shazam ano que vem.

 

Nota: 9

Crítica – De repente uma família

Filme: De repente uma família
Assistido: 09/12/2018
Cinemark Shopping Internacional de Guarulhos  – 2D
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***ÁREA SEM SPOILER***
De vez em quando é bom assistir um filme com carinha de cinema em casa para espairecer as idéias, entre tantas super produções, principalmente quando é um filme que sua amada esposa quer assistir.
Recomendo assistir o filme sem ver o trailer, pois ele entrega mais do que devia.
***ATENÇÃO ÁREA DE SPOILER****
Fui para o cinema sem esperar nada e como foi bom me surpreender com o filme, me emocionei em diversos momentos e é bem fácil se por no lugar do casal que adota as crianças, principalmente quando você acabou de casar e tem muito em comum com a história.
As 3 crianças que o casal adota são lindas demais, porém também é mostrado o quão pesado é o fardo de construir uma família sem os laços de sangue, é preciso dar a cara a tapa pois somos feitos de momentos bons e ruins, e o amor precisa ser forte para aguentar as provações que os momentos ruins nos dão.
A palavra FAMÍLIA já diz tudo, é amor incondicional que leva um grupo de pessoas para o futuro e que se são cuidadas com amor trás o melhores frutos.
Octavia Spancer sendo Octavia Spancer *-*
Nota: 7

Crítica – Nasce uma estrela

Filme: Nasce uma estrela
Assistido: 25/11/2018
Cinemark Aricanduva – 2D

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… “Enquanto uma estrela apaga a outra acende”, essa frase diz muito sobre o filme, enquanto a Ally está se descobrindo uma estrela e busca cada vez mais brilhar o Jack está se destruindo…

 

***ZONA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***

 

Por favor alguém me ajude a parar de ouvir a trilha deste filme! O spotfy traz os diálogos que antecedem as músicas no filme, só de ouvir e relembrar das cenas da vontade de assistir de novo, que jogada de marketing bem feita.

 

Esta é a quarta regravação do filme no último século, mudam os atores, o ambiente, o estilo musical mas a história é a mesma, um romance entre uma estrela, que vê potencial no seu par e ajuda ela a construir uma carreira, sendo que esta estrela tem uma vida conturbada e no final das contas um precisa do outro.

 

“Enquanto uma estrela apaga a outra acende”, essa frase diz muito sobre o filme, enquanto a Ally está se descobrindo uma estrela e busca cada vez mais brilhar o Jack está se destruindo, e cada ação que um tem influência no outro.

 

 

***ATENÇÃO ÁREA DE SPOILER***

 

A primeira vez que a Ally (Lady Gaga) aparece é tendo um ataque de raiva no banheiro, e depois é impossível reconhece-la, pois ela estava travestida como drag queen, quando ela está fantasiada se mostra uma pessoa confiante e que estava plenamente confortável com a situação, totalmente diferente da forma que ela age enquanto está vestida normalmente, ela é insegura e acredita que não pode se encaixar por causa de sua aparência, particularmente eu descordo, acho que a Lady Gaga linda.

 

Quando o Jackson Marine (Bradley Cooper) vai até o bar e vê a performance da Ally, fica fissurado, dá para dizer que seus atos são intrusivos, ele age contra a vontade da Ally e praticamente força ela a abandonar sua vida para entrar no mundo dele. Trazendo isso para realidade, essa atitude possessiva geralmente não acaba bem, o Jack é um alcoólatra, viciado em drogas e com tendências auto destrutivas que tem muito potencial para trazer sofrimento e tragédia para as pessoas ao seu redor.

 

O Bradley Cooper surpreendeu a todos, tanto na atuação como na direção, a cena que temos quando a Ally e seu melhor amigo saem do carro e vão em direção ao primeiro show é algo de se tirar o chapéu, juntamente a eles vamos sendo apresentados aos bastidores do show, ouvindo a música por trás e quando vemos aquele imenso público, conseguimos sentir o frio na barriga junto com a Ally e quando o Jack chama ela para cantar entendemos o medo dela, nos fazer entrar no personagem enquanto acompanhamos sua trajetória deveria ser o intuído de todos os filmes.

 

O fundo do poço que o Jack chega é terrivelmente bem retratado, acho que todos que tem a tendência a ser viciado em qualquer droga deveria ver este filme e ver o quão destrutivo isso pode ser na vida de um usuário, e mais uma vez tiro o chapéu para toda a cena da premiação, nesse momento é possível sentir o desespero e a vergonha da Ally e numa sútil linha podemos sentir a embriaguez do Jack.

Nota: 9

Crítica – Halloween

Filme: Halloween
Assistido: 16/11/2018
Cinemark Aricanduva – 2D

…chega a ser leve ver a materialização do nossos medos em um psicopata com uma faca, não tenho estrutura para esses terrores que mexem com o sobrenatural, A freira, O exorcista, atividade paranormal e muitos outros onde o mal não é tangível mas nos destrói por dentro :/…

***ÁREA LIVRE DE SPOILER***

Comemorando os 40 anos desde o lançamento do primeiro filme, Hallowen de 2018 segue Contando a de Michael Myers.
Foi nostálgico rever o Halloween, me lembrei quando estava na 6º série e conheci meu melhor amigo (Cleyton Menezes), nós adorávamos ver os filmes de terror do Jason, Fred Gruguer, Pânico, Boneco assassino e Halloween, assistíamos no final de semana e na segunda-feira ficávamos comentando na hora do intervalo na escola. Que saudade deste tipo de terror, chega a ser leve ver a materialização do nossos medos em um psicopata com uma faca, não tenho estrutura para esses terrores que mexem com o sobrenatural, A freira, O exorcista, atividade paranormal e muitos outros onde o mal não é tangível mas nos destrói por dentro :/

***ATENÇÃO ÁREA COM SPOILER***

A passagem de tempo que teve no filme e mostrar o Michael Myres tão frágil e sendo tratado como um louco em um hospício, serviu para humanizar o MM, isso também tirou o peso dos assassinatos outrora cometidos.

Mas não demorou muito para ele pegar o jeito, a forma de sempre caminhar e alcançar as vítimas é clássica dos terrores antigo, mesmo com ad tecnologias atuais me senti nos anos 90 de novo, assistindo no vídeocacete da minha mãe.

Nota: 8

Crítica – Animais fantásticos: Os crimes de Grindelwald

Filme: Animais fantásticos: Os crimes de Grindelwald

Assistido: 16/11/2018

Cinemark Aricanduva – 2D
Não tem como falar de Animais fantásticos sem citar Harry Potter, não sei se não sou mais o publico alvo desta nova franquia, mas não fui capturado pela história. O fato de ter crescido junto com o HP e de ter sido apresentado para o mundo da bruxaria junto com ele criou uma ligação, um interesse e eu diria até um senso de responsabilidade de acompanhar e ver o final de sua trajetória.
Porém não consigo me interessar por animais fantásticos, mesmo fazendo menos de dois anos que vi o primeiro filme, tive que reve-lo pois não me lembrava da história e mesmo assim estou totalmente desanimado para continuar acompanhando. Na metade do segundo filme no cinema não via a hora dele acabar.

Não sei se é falta de carisma dos personagens ou se não fui pego em um momento bom quando vi os dois filmes, vou esperar passar um tempo e tentarei ver novamente. Não consigo sequer fazer área com ou sem spoiler, então vamos direto para a nota:

Nota: 4

Crítica – O Doutrinador

Filme: O Doutrinador

Assistido: 16/11/2018
Cinemark Aricanduva – 2D
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…um “anti-herói” ao melhor estilo justiceiro, que faz com as próprias mãos o que muitos tem vontade de fazer mas não tem coragem sequer de assumir…
*** ZONA SEGURA – LIVRE DE SPOILER ***
O cinema nacional se equiparando ao norte americano, se não fosse pelo semblante conhecido dos atores daria para enganar os desavisados.
Com o cenário atual da política no Brasil foi prazeroso imaginar um “anti-herói” ao melhor estilo justiceiro, que faz com as próprias mãos o que muitos tem vontade de fazer mas não tem coragem sequer de assumir.
O filme é baseado em uma história que vale a pena ler, segue o site com mais informações:

***ATENÇÃO ÁREA DE SPOILER***
Uma máquina de combate sem controle e sedenta por vingança, este é  o resultado após um policial das forças especiais perder sua filha devido a precariedade do sistema de saúde público, para direcionar todo esse ódio o a saúde pública está em estado calamitoso no pais devido a corrupção, um grupo de empresários e políticos que governam o país e inclusive tem poder para definir o próximo Presidente da República.
Todo o começo do filme é focado em construir dois sentimentos, amor pela filha dele e ódio pela corrupção, no decorrer da história é fácil  nos vermos na situação do doutrinador e com certeza a maioria das pessoas faria o mesmo.
E para finalizar com chave de ouro a lição de moral que o filme nos passa é que não importa se você rouba milhões ou se você utiliza carteirinha falsa para entrar no cinema, fazemos parte do sistema e somos nós que tornamos o Brasil assim.
 
Nota: 8 (Os efeitos especiais da explosão do planalto são responsáveis pelos 2 pontos que o filme perdeu)

Crítica – Venom

Filme: Venom
Assistido: 05/11/2018
Aricanduva – 2D

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…seria mais inteligente ter voltado a história do Venom para outro hospedeiro, com isso eles não ficariam presos a origem do anti-herói e teriam mais liberdade para criar um personagem que se encaixe nesse universo de filmes de vilões que está por vir…

*** ZONA SEGURA – LIVRE DE SPOILER ***

Tive a impressão que o Tom hardy não estava interessado em fazer este filme, sua atuação não se compara á que ele fez no novo Mad Max, ou no Dunkirk ou em qualquer outro filme que ele já participou, e quando o ator não está envolvido de corpo e alma com o projeto não dá para esperar um resultado positivo.

Foi corajoso e ao mesmo tempo “burro” lançar o filme do Venom sem ter a participação do Homem-Aranha, não sabemos dos detalhes do contrato que a Sony fez com a Marvel para liberar o Homem-aranha para o MCU, porém se eles não poderiam sequer falar do “cabeça de teia” no filme? Acredito que seria mais inteligente ter voltado a história do Venom para outro hospedeiro, com isso eles não ficariam presos a origem do anti-herói e teriam mais liberdade para criar um personagem que se encaixe nesse universo de filmes de vilões que está por vir, amadurecendo esta ideia de um outro hospedeiro, o filme sequer deveria se chamar Venom, acredito que o nome Simbiose seria a melhor opção, são infinitas possibilidades de poderes que eles teriam e com certeza seria um ótimo começo para o Vilãoverso da Sony.

***ATENÇÃO ÁREA DE SPOILER***

O filme não nos deixa claro se devemos leva-lo a sério ou não, se desde o começo fosse assumido como uma comédia e se posicionasse como tal, com certeza seria melhor aceito pelo público. Porém não é o caso, temos muito humor que destoa com uma história densa e séria que nos faz pensar:

– Como é possível um laboratório de segurança máxima, que trabalha com formas de vida alienígenas e com viagens interplanetárias, ter apenas dois “Severinos” na segurança?

– Como uma pessoa se transforma em uma criatura, decepa e come a cabeça de outro ser humano e isso não tem impacto algum no filme?

– Como aquela perseguição de moto que destrói grande parte da cidade não trás nenhuma consequência?

– Como…Vamos parar por aqui, pois quanto mais me esforço para lembrar com mais raiva fico do filme.

Mesmo eu não tendo gostado do filme tenho que tirar o chapéu para Sony, pois com o sucesso de bilheteria de mais de 851 milhões no mundo inteiro, já estão garantidos outros dois filmes no vilãoverso da Sony.

Vamos torcer pelo Morbios e Kraven o caçador.

Nota: 4

Crítica – Os incríveis 2

Filme: Os incríveis 2
Assistido: 06/10/2018
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…podemos sentir o peso do mundo real sobre as ações dos heróis de maneira mais consistente que a maioria das grandes sequências de filmes que estamos acompanhando na era dos filmes de heróis…
*** ÁREA SEM SPOILER***

Com um intervalo de 14 anos entre o primeiro e o segundo filme da franquia Os Incríveis, a Pixar mostra o zelo que tem por seus trabalhos e mesmo com a Disney tendo comprado a Pixar em 2006 podemos ver que ela continuou com autonomia nos seus projetos próprios, é muito bom ver que a “ganância” da grande máquina de dinheiro Disney, não consegue acabar com tudo o que compra (um minuto de silêncio para Star Wars ).

O fato de a Pixar ter aguardado tanto tempo para fazer uma sequência, só aumentou as expectativas dos fãs da obra e mesmo com o lançamento próximo ao de Vingadores 3, o público alvo foi atingido. Será que essas estreias próximas tem alguma ligação?

Mesmo sendo uma animação focada em atender todas as faixas etárias do público, podemos sentir o peso do mundo real sobre as ações dos heróis, de maneira mais consistente que a maioria das grandes sequências de filmes que estamos acompanhando na era dos filmes de heróis.

*** ÁREA COM SPOILER***

Os incríveis 2 começa exatamente no final do primeiro filme, onde vemos a conclusão do embate entre a família Pera contra o escavador.

Se observamos um pouco a fundo vemos as metaforas nos poderes de cada membro da família, a mãe flexivel e mostra como as mães são maleáveis com os problemas da família, a super força do pai mostra ele como um pilar que sustenta tudo, a filha adolescente que fica invisivel querendo sumir e cria um campo de força, para afastar todos do seu espaço, a criança é ansiosa e acelerada e o bebê uma incógnita.

Gosto muito do zelo pela franquia mas não quero esperar mais 14 anos por outra sequência, quero ver o mundo dos incríveis e o impacto que teve a liberação da profissão de herói.

Nota: 9 de 10

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