Tímido Cinema

Comentários sobre cinema, feitos por fãs como você

Mês: julho 2019

CRÍTICA – O REI LEÃO (LIVE ACTION)

Confiram o podcast: Tímido Cinema – Tímido Cinema – S01E24 – O Rei Leão na página:
http://timidocinema.com.br/podcast/

Filme: O rei leão
Assistido: 18/07/2019
UCI – Shopping Anália Franco

Aquele filme que tem um gostinho de infância, em 1994 quando a animação clássica foi lançada me lembro de minha mãe me dar uma fita verde com o filme, essa fita se destacava na estante de casa e perdi a conta de quantas vezes assisti, isso se reflete até hoje, pois quando revi a animação a pouco tempo atrás eu conhecia todas as músicas e repetia as falas junto com os personagens…

“Perigo? Hahaha, eu rio na cara do perigo!”
“Lar é onde o bumbum descansa”
“Tá me chamando de porco? TEMQUE ME CHAMAR DE SENHOR PORCO”

Só de citar essas falas já sinto vontade de assistir tanto a animação como o live action novamente.
A animação foi um marco na história pois ela era superior as animações da época e está bonita e atual até  hoje, 25 anos após a sua estréia, da mesma forma que tenho certeza que o live action será lembrado por muito tempo, ele foi totalmente feito em CGI, infelizmente temos alguns recursos que geram uma estranheza na movimentação e na forma que os animais falam, porém nada disso prejudica a experiência do filme.

O Rei leão é responsável pelo primeiro contato que tive com a morte, eu era apenas uma criança com 7 anos e consegui me conectar com a dor do Simba ao perder o Mufasa, é uma história muito bem pensada e ajuda a moldar o caráter das crianças.


Trilha sonora do Hans Zimmer é maravilhosa, as músicas se encaixam com as cenas, no live action tem um momento onde o Simba está andando cabisbaixo no deserto e a música acompanha os passos, isso dá um peso para cena e nos faz compartilhar da tristeza dele.
No filme de 94 sempre achei estranho o fato de o Timão e o Pumba moraram praticamente sozinhos naquela floresta enorme, isso é resolvido no live actinon, somos apresentados a toda uma fauna que torna mais crível imaginar aquele paraíso onde eles vivem.

Os vilões estarem bem mais sombrios, tanto o Scar como as hienas ficaram bem caricatos, aquela hiena fêmea a Shenzi dava até mais medo que o próprio Scar.  

E pra finalizar com uma cereja bem suculenta em cima do bolo temos a questão de o filme ser um musical e você sequer sentir isso, não tem como não ressaltar a música Se preparem que o Scar canta com as hienas, vale a pena baixar a trilha sonora para ouvir pelo Spotfy.

Nota: 9

CRÍTICA – HOMEM-ARANHA LONGE DE CASA

Confiram o podcast: Tímido Cinema – Tímido Cinema – S01E22 – Homem-aranha Longe de casa na página:
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Filme: HOMEM-ARANHA LONGE DE CASA
Assistido: 04/07/2019
Cinemark – Shopping metrô Tatuapé

Esse filme é uma vírgula no MCU,ou melhor, dá pra dizer que é um ponto e vírgula pois ele encerra a fase três e prepara o terreno para a quarta fase.
E que responsabilidade foi jogado nas costas do amigão da vizinhança, tá certo que ele é bem mais preparado que o homem formiga que encerrou a fase dois e veio também após guerra infinita.
Uma dúvida que todos tínhamos era como ficaria a passagem de tempo para as pessoas que haviam sido extintas pelo Thanos e isso foi explicado agora em longe de casa, criaram o termo Blip, onde temos os blipados para indicar quem foi no estalo de dedos e não blipados para os que viveram os cinco anos.É muito conveniente todo o grupo de amigos do Peter ser composto por blipados, mas isso não é um problema pra mim, isso era necessário para ternos essa continuação.

Não tem como não dar ênfase para o Mistério nesse filme, o Jake Gyllenhaal estava muito bem, os discurso grandiosos de vilão que tinham tudo para ficar brega e até difíceis de acreditar, porém gracas a atuação dele tudo ficou muito crível.Uma outra curiosidade é que ele quase foi o homem aranha lá na trilogia do Tobey Maguire, quando lançaram o filme de 10000 o TM se machucou e ele foi cotato para ser um substituto, ainda bem que isso não deu certo, pois com certeza não teríamos ele agora como vilão.
Não houve tempo para toda essa convivência entre o Pitter e o Tony para justificar todo o sofrimento que o homem aranha tem nesse filme, a impressão que dá é que tentam utilizar a morte do homem de ferro como o trauma da morte do Tio Ben, um pilar que sempre ira guiar o homem aranha a fazer a coisa certa.


Que filme bonito, as ilusões levam as batalhas para um nível que nunca havíamos presenciado no MCU, já tivemos sim batalhas grandiosas e com um nível para os vingadores, mas algo capaz de enganar o sentido de aranha (sei que ele ainda estava aperfeiçoando) e nos apresentar tantos cenários e com tantas possibilidades, imagino como algum dos heróis mais experientes teriam enfrentado um vilão como o Mistério, tivemos até uma pincelada de uma saga da marvel onde temos “heróis zumbis” e foi algo parecido que temos em umas da ilusões, fiquei grudado na cadeira.


Quando vi o J. K. Simmons interpretando o JJ Jameson me vei aquele sentimento de 19 anos atrás, quando vi ele no primeiro filme do Tobey Maguire, fiquei feliz pela homenagem e não consigo ver ligação maior para o homem aranha no MCU com tudo o que já foi feito, dá um sensação de respeito e podemos ver o carinho pelo o que já foi feito.
A outra sena onde vemos o Nick Fury em uma nave espacia em uma base da SWORD, que é sucessora da SHILD e aparentemente irá cuidar dos assuntos interplanetários  daqui pra frente, já é uma pequena pincelada para as guerras secretas, to aqui torcendo para acompanhar essa incerteza de não poder confiar em mais nenhum herói.
Muito legal também o homem aranha tirado selfie enquanto joga teia e a MJ brigando com ele, algo bem parecido com o que temos enquanto dirigimos.
Nota: 8

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