Tímido Cinema

Comentários sobre cinema, feitos por fãs como você

Mês: dezembro 2018

CRÍTICA – ERA UMA VEZ UM DEADPOOL

Filme: Era uma vez um Deadpool
Assistido: 29/12/2018
Cinemark Aricanduvva – 2D
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Era uma vez um Deadpool é uma versão para menores do filme Deadpool 2, mesmos sem o banho de sangue e os palavrões que são o maior atrativo do anti-herói a obra não perdeu o humor e nem a linha da história.
 
O filme também conta com cenas inéditas onde o Deadpool ao invés de narrar diretamente para o público, sequestra  Fred Savage (protagonista da série que fez muito sucesso nos anos 80 e 90, Anos incríveis), amarra ele na cama e o obriga a ouvir a história.
 
Fora isso mantenho a opinião e a nota da crítica do Deadpool 2, link abaixo:
timidocinema.wordpress.com/2018/05/19/critica-deadpool-2/
Nota: 9,5

CRÍTICA – MINHA VIDA EM MARTE

Filme: Minha vida em marte
Assistido: 28/12/2018
Cinemark Aricanduvva – 2D

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…faz tempo que não vejo o cinema todo rindo em uma comoção mútua, bastava ele falar alguma coisa que todos caiam na risada, isso é muito bom, eu e minha esposa saímos do cinema nos sentindo bem e com as energias recarregadas…

 

***ZONA LIVRE DE SPOILER***

Muito interessante a divulgação do filme não se apoiar no fato de se tratar de uma sequência de “Os homens são de Marte… e é pra lá que eu vou, fui até o cinema totalmente desavisado e sequer tinha assistido o primeiro filme, agora que descobri isso já estou me preparando para assistir o primeiro.

Já é certo que um filme com o Paulo Gustavo garante boas risadas, mas faz tempo que não vejo o cinema todo rindo em uma comoção mútua, bastava ele falar alguma coisa que todos caiam na risada, isso é muito bom, eu e minha esposa saímos do cinema nos sentindo bem e com as energias recarregadas.

Que alegria que dá quando em um filme nacional as pessoas não querem sair do cinema, enquanto subiam os créditos e passava os erros de filmagem, a sala inteira continuou sentada e viu até o final.

 

***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

O filme trata de vários assuntos delicados como o término de um casamento, uma vida a dois que já estava insustentável, uma traição pela parte do Tom (Marcos Palmeira) o marido e uma intenção de Traição pela Fernanda (Monica Marteli), porém tudo retratado com muito humor e de uma forma leve.

Infelizmente a história totalmente unilateral, o filme só retrata a visão da Fernanda, senti falta de ver o lado do Tom, em nenhum momento ele foi retratado como vilão mas o fato de não sabermos suas motivações deixa aberto para interpretação.

Nota: 7

Crítica – Bohemian Rhapsody

Filme: Bohemian Rhapsody

Assistido: 17/12/2018

UCI Anália Franco 2D

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…ele está na chuva e no primeiro momento ainda seco, ele vai se encharcando conforme ouve as verdades, ao final disso está totalmente esclarecido, pausa sua decadência e começa a se reconstruir…

 

***ZONA LIVRE DE SPOILER***

 

“A ignorância é uma benção!”  este ditado nunca fez tanto sentido para mim, não faço ideia se Bohemia Rhapsody conta a verdadeira história do Freddie Mercury e do Queen, mas pelo menos desta vez não vou ir atrás de saber a “história real”, me manterei na ignorância de acreditar que 100% do que o filme conta é verdade.

 

Tem três filmes que estão na fila antes de B.R. aguardando crítica, porém saí do cinema com a cabeça a mil querendo escrever sobre o filme, por este motivo passei ele na frente.

 

Dá uma estranheza olhar a boca do Ramie Malek, o formato dos dentes para frente que torna quase impossível de perceber se ele está dano uma risada debochada ou se simplesmente está se esforçando para fechar a boca, não somente isso como também a forma que ele abaixa a cabeça e olha por cima do olho e os trejeitos que ele faz na sua atuação fazem um mix onde torna ela a pessoa perfeita para o papel.

 

***ATENÇÃO ÁREA DE SPOILER***

 

No momento em que a Mary Austin está dentro do taxi e contando as verdades para o Freddie, ele está na chuva e no primeiro momento ainda seco, ele vai se encharcando conforme ouve as verdades, ao final disso está totalmente esclarecido, pausa sua decadência e começa a se reconstruir, se desculpando com as pessoas que ele magoou e saindo aos poucos do fundo do poço. Se a Mary não tivesse ido atrás dele, provavelmente ele continuaria decaindo até o fim dos seus dias. Linda esta metáfora onde a ele recebe a verdade juntamente com a chuva.

 

A relação que o Freddie tem com as pessoas  são um tanto quanto perturbadas, é bem difícil fazer parte da vida dele e somente quem o ama de verdade consegue ficar perto. A relação mais especial de todas é a sua relação com seu pai, no decorrer do filme vemos a constante desaprovação do pai, não só com o homossexualismo mas também com o estilo de vida, forma de se vestir e de fazer pouco caso das tradições da família, isso vem crescendo durante o filme e no final quando o pai dá aquele abraço sincero e também soa como um “eu te aceito, acima de tudo eu te amo”, isso me desmoronou, depois deste momento fiquei com o óculos embaçado até o final dos créditos, talvez o fato de hoje eu não ter um pai para me dar um abraço e dizer que me aprova tenha atingido de forma diferente do que vai atingir outras pessoas.

 

Gostei da ambientação dos anos 80, tanto as roupas, os cabelos e os cenários são fiéis e somam mais um ponto positivo no filme. Também gostei de não legendarem as músicas, tenho certeza que as letras iriam destoar com os momentos dos filmes, cada música teve uma parte na construção da história e realmente não preciso saber o que cada música diz, cada uma delas tem um momento na minha e na vida dos fãs.

 

Tenho muita coisa pra falar e a maioria é rasgação de ceda, mas vou deixar minha nota falar por mim.

 

Nota: 10

CRÍTICA – AQUAMAN

Filme: Aquaman
Assistido: 12/12/2018
Cinemark Aricanduvva – 3D XD

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… cara, estamos falando de um filme fictício que conta a história do reino perdido de Atlântida e seu povo, que vive a milênios debaixo d’água e tem uma tecnologia bem superior à nossa, pelo amor de Deus, vamos ativar a suspensão de descrença e ser feliz…

 

***ZONA LIVRE DE SPOILER***

 

O humor foi bem dosado, não ficou sombrio como a maioria dos filmes da DC e também não ficou escrachado como esquadrão suicida. Não estou criticando nem um, nem outro, gosto muito dos filmes sombrios como a trilogia do Batman do Nolan ou até mesmo o Batman Vs Superman e por outro lado quando revi esquadrão suicida na globo no mês passado consegui desligar o meu cérebro e me divertir.

 

É feita uma brincadeira com a abertura da DC, na abertura tradicional tem a silhueta dos principais heróis da liga da justiça e vem acompanhada de uma música impactante, já no Aquaman  ela é apresentada com a imagem turva e a música abafada como se estivesse debaixo d’água, ficou bem legal, isso criou uma ambientação e deu um contraste com a forma que o fundo do mar é mostrada durante o filme.

 

***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

É pra aplaudir de pé o visual de Atlântida, tenho pavor do fundo do mar, mas com certeza eu entraria no submarino da Mera pra dar uma volta por lá, as luzes, a tecnologia, não são extravagantes demais e nem ficam apagados perante os detalhe do fundo do mar, com certeza daria um filme inteiro sobre a acessão e a queda de Atlântida, vamos marcar na conta da Warner junto com o filme das Amazonas que já está nos devendo.

As criaturas do oceano, exército montado em tubarões ou em cavalos marinhos, tudo foi um espetáculo, pena não ter tido mais tempo de tela para mostrar mais deste maravilhoso mundo subaquático.

Gostei também da sutileza nos detalhes e da forma que nos é apresentado esse novo universo, vamos descobrindo junto com o Arthur as habilidades dos atlantes e de contra ponto calou a boca de muita gente que ficava gerando polêmica com o Aquaman  na liga da justiça,  dizendo “nadar de calça jeans?”, ou “como vão falar debaixo d’água?”, cara, estamos falando de um filme fictício que conta a história do reino perdido de Atlântida e seu povo, que vive a milênios debaixo d’água e tem uma tecnologia bem superior à nossa, pelo amor de Deus, vamos ativar a suspensão de descrença e ser feliz!

De novo a DC acertou o tom, a impressão que dá é que nos filmes solos de origem não tem tanta pressão para amarrar as histórias e os diretores tem liberdade para desenvolver os personagens, como por exemplo no homem de aço ou mulher maravilha, temos uma boa trama, o senso de urgência e a dimensão da grandiosidade do problema, coisa que não vimos no universo compartilhado.

JASON MOMOA É PORRADEIRO! Dava pra sentir o peso de cada soco dele, a luta debaixo d’água foi bastante fluída e foi construído a ideia de que se a luta for na água, não tem pra ninguém, a vitória será dos Atlantes, isto pode engrandecer una vitória do Darkseid sobre os Aquaman no fundo do mar… similar ao que a Marvel fez com o Hulk, a carta na manga dos vingadores tomando um coro do Thanos no começo da Guerra infinita, fica a Dica DC.

Mesmo com muita coisa acontecendo ao mesmo tempo a história flui e não dá pra ficar perdido, temos desde a infância do Arthur até ele se tornar o rei dos se mares, seu romance com a Mera, o golpe de estado do seu meio irmão, o romance de seus pais, a história de Atlântida, o surgimento do Arraia negra, o impacto da guerra entre o povo da terra e o povo do mar e a continuidade da Liga da Justiça, temos vários enredos e diversas possibilidades para uma continuação, espero ver no próximo filme o arco “O dia mais caro” onde o Arraia negra mata o filho da Aquaman com a Mera e que o Aquaman perde a mão.

Aquaman deu uma sobrevida para o universo cinematográfico da DC e nos fez esperar coisa boa do filme do Shazam ano que vem.

 

Nota: 9

Crítica – De repente uma família

Filme: De repente uma família
Assistido: 09/12/2018
Cinemark Shopping Internacional de Guarulhos  – 2D
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***ÁREA SEM SPOILER***
De vez em quando é bom assistir um filme com carinha de cinema em casa para espairecer as idéias, entre tantas super produções, principalmente quando é um filme que sua amada esposa quer assistir.
Recomendo assistir o filme sem ver o trailer, pois ele entrega mais do que devia.
***ATENÇÃO ÁREA DE SPOILER****
Fui para o cinema sem esperar nada e como foi bom me surpreender com o filme, me emocionei em diversos momentos e é bem fácil se por no lugar do casal que adota as crianças, principalmente quando você acabou de casar e tem muito em comum com a história.
As 3 crianças que o casal adota são lindas demais, porém também é mostrado o quão pesado é o fardo de construir uma família sem os laços de sangue, é preciso dar a cara a tapa pois somos feitos de momentos bons e ruins, e o amor precisa ser forte para aguentar as provações que os momentos ruins nos dão.
A palavra FAMÍLIA já diz tudo, é amor incondicional que leva um grupo de pessoas para o futuro e que se são cuidadas com amor trás o melhores frutos.
Octavia Spancer sendo Octavia Spancer *-*
Nota: 7

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