Tímido Cinema

Comentários sobre cinema, feitos por fãs como você

Categoria: CRÍTICAS e PODCASTS Page 1 of 8

CRÍTICA – CAPITÃ MARVEL

Filme: Capitã Marvel
Assistido: 07/03/2019
UCI Anália Franco – 4D

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***ÁREA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***

Capitã Marvel é e a última estréia que temos do UCM (universo cinematográfico da Marvel) antes da de Vingadores Ultimato, esse é o 21º filme que compõem o arco do Thanos vs Vingadores e é o primeiro que é protagonizado por uma mulher.

Mesmo sendo um filme de origem e um pilar importante para o desfecho da história que vem sido contada desde 2008, quando comparamos Capitã Marvel com outros filmes de origem como Homem de Ferro, Pantera Negra e Doutor Estranho, é fácil de notar que nossa heroína não cativou tanto o público quanto seus antecessores.

***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

Aquele gostinho dos anos 90 ficou bem destacado no primeiro ato, a Vers chegando a terra e caindo naquela locadora me levou até a minha infância onde todo final de semana eu alugava um filme para assistir no domingo a tarde, e ainda o poster do True Lies me fez baixar o emulador de super-nintendo para jogar.

O nível de poder da Capitã Marvel foi coerente com os quadrinhos e fico pensando se teríamos tido a derrota na Guerra infinita caso a Vers estivesse aqui.

Não concordo com o “mi mi mi” que está na internet reclamando sobre os Skrulls que apareceram no filme, dizendo: “Nossa, nunca vi Skrull bonzinho”, “A Marvel estragou guerras secretas”, cara da mesma forma que temos pessoas boas e ruins na humanidade os Skrulls podem ter a parcela da população que só quer viver em paz e também a galera que deseja ser a nação soberana do universo.

Nota: 8 

Confiram o podcast: Tímido Cinema – Tímido Cinema – S01E10 – Capitã Marvel na página:
http://timidocinema.com.br/podcast/

 

CRÍTICA – SAI DE BAIXO – O FILME

Filme: Sai de baixo – o filme
Assistido: 21/02/2019
Cinemark Aricanduva – 2D

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Não dá pra negar a nostalgia que o tema de abertura do seriado me deu, o filme mal havia começado e quando ouvi aquela música me veio a memória de mais de 20 anos atrás, naquelas noites de domingo onde me entediava assistindo o fantástico, aguardando pela recompensa que era o Sai de baixo, que vinha logo em seguida.

Com menos de um minuto de filme o Miguel Falabella nos faz entrar no clima do sai de baixo, a forma que ele incorpora o Caco Antibes é primorosa.

Dá pra perceber que se trata de uma produção brasileira e sem muito orçamento para efeitos visuais, quando acontece de o mesmo ator fazer dois personagens é utilizado um jogo de câmeras com dublês filmados de costas, as cenas são gravadas duas vezes e em nenhum momento os dois personagens aparecem de frente.

Na falta da platéia do teatro onde eram filmados o Sai de baixo original, o Miguel Falabella quebra a quarta parede e fala diversas vezes com nós, isso nos aproxima da história e causa várias risadas, como por exemplo quando o Caco fala que a Cassandra só vai participar de três dias de gravação enquanto todos os outros estão ralando.

No trailer temos uma cena que foi cortada na versão do tinha que foi para o cinema, tem um momento que o Caco insiste para a Cibalena ir para viagem com eles, porém ela diz que não vai pois ela é designer de unhas, será que essa cena veremos nos extras do dvd?

Sempre que escuto a voz do Miguel Falabella me lembro dele dublando o Draco no coração de dragão, ele deu um carisma inconfundível para um ser criado artificialmente com as limitações tecnológicas da época.

Nota: 6

CRÍTICA – ALITA: ANJO DE COMBATE

Filme: Alita: Anjo de combate
Assistido: 14/02/2019
Cinemark Tatuapé- 2D

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***ZONA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***

Estamos descrentes das adaptações de mangas e animes, depois das últimas experiências que tivemos como Gosth in the Shell, Attack on titans, Gantz, Dragon ball e muitos outros, dá até receio quando ouvimos dizer live action. Mesmo que em alguns dos casos tenhamos um filme competente, nunca é o bastante para atender as expectativa dos fãs.

Falando de Alita (título original Gunnm) não sofri com esse “monstrinho” da minha cabeça chamado expectativa, eu nunca havia tido contato com a obra original e acredito que a minha “ignorância” foi um fator favorável para experiência que tive no cinema, tendo o primeiro contato com a Alita em uma telha gigante, com um áudio bom e com óculos 3D.

***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

O filme se passa no ano de 2563, 300 anos após “a queda”, não é aprofundado ao que se refere essa “queda”, porém com os flash back que é mostrado em campo de batalha, podemos ver que o filme apenas pincela as possibilidades que esse universo proporciona, androides superdesenvolvidos, humanos com trajes de combate, a perna da ansiedade já começa a tremer.

É linda a inocência que a Alita apresenta após ser reconstruída pelo Doutor Ido, a forma que ela começa a conhecer o sabor das coisas, casca de laranja azeda, chocolate é muito bom, a simplicidade de gostar de receber um nome e a pureza do amor a primeira vista. Isso nos leva a alguns questionamentos…

É possível uma máquina amar?
É correto um ser humano amar uma máquina?
Uma relação dessas deveria ser aceita pela sociedade?
Procriação?

Tem uma infinidade de questões que nos faz pensar e se um filme causa isso ao público, acredito que atingiu o seu objetivo.

Nota: 9

Dênis Silva20180503_115542

CRÍTICA – ESCAPE ROOM

Filme: Escape room
Assistido: 07/02/2019
Cinemark Shopping metrô Tatuapé – 2D

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…eu entendo que pelo fato de ser um filme novo que não tem apelo de nenhuma outra mídia para atrair o público, o marketing precisa apresentar e contar um pouco da história na divulgação…

***ZONA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***

Esta franquia chegou cheia de novas propostas, possibilidades e com potencial para diversas sequências.

Ela mexe com temáticas que nos enchem de fobia e nos deixa grudados na cadeira do cinema, do calor escaldante até o frio congelante, do morrer afogado até o despencar de um prédio, o filme consegue trabalhar com os medos do público e nos deixar aflitos.

Infelizmente o trailer entrega demais, eu entendo que pelo fato de ser um filme novo que não tem apelo de nenhuma outra mídia para atrair o público, o marketing precisa apresentar e contar um pouco da história na divulgação, porém em diversos momentos senti que minhaa experiência foi lesada por causa do trailer.

***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

A idéia de ter uma organização que faz os jogos de escape room para o entretenimento é bastante original e abre um leque de possibilidades.

Outro mérito vai para a trilha sonora, em diversos momentos dá pra sentir ela acompanhando a cena e ditando o ritmo, como por exemplo a “dança das cadeiras” que eles tem na sala invertida, a música dando “bug” e subindo o volume até parte da sala despencar.

A questão de serem selecionados para está edição do escape room sobreviventes de tragédias para verificar o sortudo dos sortudos mostra o quão sádicos os responsáveis pela a organização são, dá para imaginar que são pessoas ricas e que além de tudo fazem apostas e se divertem com a morte dos participantes, não dá pra fugir da natureza do ser humano, nos tempos antigos tinham os colíseus de gladiadores, hoje em dia temos boxe e MMA, é da cultura de muitos se divertir com o sofrimento de poucos.

Nota: 7

CRÍTICA – CREED II

Filme: Creed II
Assistido: 01/02/2019
Cinemark Aricanduva – 2D

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…Rocky não tem mais aquela importância na história e vemos como um fechamento de um círculo, todas as pontas que estavam soltas foram amarradas e o nosso querido Stallone pode pendurar as luvas de boxe…

***ZONA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***

Este é o segundo filme da franquia Creed que é um spin-off dos filmes do Rocky Balboa, o filme é regado de referências de seus antecessores mas não estraga a experiência de quem começou a assistir pelo o primeiro Creed em 2015. O título desta sequência é apenas Creed II e não tem nome composto, diferente do primeiro que era Creed: nascido para lutar.

A franquia do Rocky tem 6 filmes, sendo os 5 primeiros lançados do final dos anos 70 até 1990 e o 6° filme lançado em 2006, é um universo extremamente bem construído e cheio de possibilidades, com tantos personagens carismáticos é um prato cheio para as referências e citações no Creed, recomendo que vocês assistam todos os 8 filmes pois é cheio de lições de moral e aprendizado.

Creed II tem várias homenagens a todos os filmes da franquia e podemos considerar ele como uma passagem de bastão, o Rocky não tem mais aquela importância na história e vemos como um fechamento de um círculo, todas as pontas que estavam soltas foram amarradas e o nosso querido Stallone pode pendurar as luvas de boxe sem chatear nenhum os fãs.

***ATENÇÃO – ÁREA COM SPOILER***

A ligação que o Adonis Creed tem com sua noiva Bianca e com o Rocky é bem forte, o filme começa com a Bianca vendo a platéia para a luta do Creed e ficando nervosa, ela fecha os olhos e diz “NÓS CONSEGUIMOS”, dá pra perceber que ela está com ele, eles são uma equipe e juntos são fortes. O respeito e o carinho que o Adonis tem pelo Rocky é bem bonito, ele o chama de Tio porém a ligação mais parece como pai e filho.

Essa ligação é bem diferente dá do Drago pai e filho, a relação deles mais parece como submissão misturada com lavagem cerebral, o filho sempre está um passo atrás do pai e não faz nada sem a permissão dele, percebe-se de longe que não é uma relação saudável.

Como todos os filmes da franquia o treino é muito empolgante, saí do cinema com vontade de correr 10 km e socar um saco de boxe mas a vontade passou quando cheguei em casa e comi dois pães. 😀

Tem um momento na luta final onde o Adonis está caído no ringue e vemos a silhueta de uma pessoa de calça social vindo em sua direção, naquele momento eu quase chorei pois imaginei que seu pai iria aparecer e ajudá-lo a levantar, sei que seria uma cena extremamente pipocão e que iria desagradar muitos fãs, mas eu queria de coração que fosse isso, porém não assim, era apenas o juiz se aproximando para fazer a contagem.

Podemos ver as três gerações Creed em um momento que o Adonis está “quebrado”, ele está na academia do seu pai com sua filha no colo e o Apolo está estampando no vidro, dá pra dizer que nesse momento ele encontrou o seu caminho e encontrou forças pra voltar a lutar.

Nota: 8,5

CRÍTICA – IO (NETFLIX)

Filme: IO
Assitido: 22/01/2019
Conforto do meu lar

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*** ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER ***

É bem interessante ver a forma que a Sam está se virando sozinha, além dela recolher peças para reparar os equipamentos necessários para sua sobrevivência ela continua a pesquisa do seu pai verificando a evolução das espécies e qual delas está se adaptando para viver nas novas condições do nosso planeta.

Ela tem um mapa com lugares onde ela já visitou e outros onde ela pretende ir, porém o tem um limite de até onde ela consegue chegar, o fator limitante é a falta de oxigênio e o tamanho dos tubos que ela consegue carregar em suas excursões, este artifício nos rende ótimas cenas onde conseguimos sentir a falta de ar da Sam.

A Sam está dividida entre as crenças de seu pai e a oportunidade de uma nova vida no espaço, ela sempre ouve várias fitas com gravações de seu pai dizendo que acredita que a humanidade irá evoluir, mas quando ela vai olhar para o espaço e ver a estação onde os remanescentes da humanidade estão ela dá lugar em seu rádio para música clássica, talvez seja para honrar a memória de seu pai.

Outro recurso interessante que temos no filme é a questão da cor do fogo, onde o fogo azulado indica que o ar não está puro para ser respirado e o fogo amarelo diz que pode respirar tranquilo.

É um filme bastante parado, sem muita ação e com os diálogos longos, mas que se analisarmos a fundo podemos ver a crítica social que ele faz para a degradação que causamos ao planeta. Ele está disponível na Netflix e por ser uma produção própria não deve sair tão cedo do catálogo.

Nota: 7

CRÍTICA – VIDRO

Filme: Vidro
Assistido: 17/01/2019
Cinemark Shopping Tatuapé – 2D

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…sua visão como cineastra, ângulos de filmagem e recursos que ele utiliza para transmitir para o público algo além da história que ele quer contar, ele envolve e nos leva para dentro da história…

***ÁREA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***

Não tem como não ficar eufórico com o último filme da trilogia do Shyamalaverso, quem teve a oportunidade de acompanhar o Corpo fechado e o Fragmentado na data do lançamento com certeza vibrou com a estréia de Vidro. É um universo de herói porém com os pés no chão, os personagens tem super poder, porém é um poder que não é tão super assim e é possível imaginar como seria no mundo real.

Também é interessante observar a passagem do tempo e como a tecnologia evoluiu, o primeiro filme que foi lançado no ano 2000, não vemos um mundo tão conectado quanto vemos hoje, isso chega a dar nostalgia de ter vivido nesta época onde quase ninguém tinha celular e o cartão telefônico era um item indispensável na carteira de todo mundo.

Para me atualizar revi os dois primeiros filmes e fui olhar a crítica que escrevi sobre fragmentado, é muito legal ver como minha perspectiva mudou nesses dois anos e penso em como escreveria diferente, caso fosse hoje em dia, pra quem não teve a oportunidade de ler a critica e ver a nota do Fragmentado, segue abaixo:

Crítica – Fragmentado

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Voltando a falar sobre o mestre M. Night Shyamalan, é bastante complicado falar sobre alguma obra dele isolada, com tantos sucessos que ele tem em sua carreira de roteirista e diretor é praticamente impossível não falar de obras como Sexto sentido, A vila, Sinais e A dama da água. E mesmo em filmes que não agradam tanto o público como O último mestre do ar, Fim dos tempos e Depois da terra, todos tem seus pontos positivos e que no mínimo consegue tirar eles da categoria de ruim e enquadrar como neutros. Sua visão como cineastra, ângulos de filmagem e recursos que ele utiliza para transmitir para o público algo além da história que ele quer contar, ele envolve e nos leva para dentro da história.

***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

Fui ao cinema preparado para ver um filme onde tivesse uma enrolação no começo e uma construção para o embate entre o David e a Fera, porém com menos de 15 minutos já podemos ver a pancadaria entre eles, ambos tem força sobre humana e habilidades que os diferenciam e tornam a batalha cheia de possibilidades, em nenhum momento nos é apresentado o limite que a invencibilidade do David consegue suportar, e quando vemos a Fera dando um abraço de Urso nele ficamos apreensivo e logo em seguida aliviados quando vemos que tudo deu certo.

Semelhante a isso temos a agonia que nos dá toda vez que o senhor Vidro corre perigo de fraturar algum osso, isso já foi muito bem construído desde o Corpo fechado e o simples ato de um dos guardas no hospital ameaçar soltar a lanterna nas pernas dele nos deixa roendo as unhas, dá pra dizer que podemos quase sentir a dor dele e sofremos por antecedência, qualquer risco que ele corre.

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Durante todo o filme ficamos aguardando o filho do David encontrar com a Casey, vemos várias dicas que eles vão se encontrar como uma foto dele na escola onde a Casey estuda, ou o fato de eles quase se encontrar na visita do hospital, ainda bem que eles não se encontraram, pois isso teria que abrir espaço para mais uma trama e tomaria mais tempo desnecessário de tela.

Vidro é um show de cenas bem construídas, aquela cena onde o Keven e o David,cada um deles está encarcerado em seu quarto e se veem no vão das portas quando as duas estão abertas só aumenta nossa ansiedade para ver o desfecho do embate entre os dois. A todo momento temos esse Show, fica até difícil de contar, cada um deles teve seu tempo para crescer na tela, o senhor vidro fingindo estar dopado e tomando controle de toda situação, mesmo estando em uma cadeira de rodas, fico pensando como ainda existe pessoas que não gostam do Samuel L. Jackson. Acredito que seja dispensável falar qualquer coisa sobre o James McAvoy e do Bruce Willis, cada um deles incorporou o personagem, as 24 personalidades do Kevin e o jeito desacreditado mas determinado do David.

Essa é uma trilogia para comprar o blu-ray e ter na prateleira, vale a pena ver e rever.

Nota: 10

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CRÍTICA – HOMEM ARANHA: NO ARANHAVERSO

Filme: Homem Aranha: No Aranhaverso
Assistido: 10/01/2018
Cinemark Aricanduva – 2D

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…não importa o quanto ele terá que destruir ou as pessoas que terá que matar, não estou dizendo que compactuo com ele mas consigo entender e quase sentir o seu desespero…

***ÁREA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***
Eu sempre fico boquiaberto quando as produtoras tem a sensibilidade de traduzir os textos que aparecem nos filmes, a animação utiliza o recurso de colocar quadrinhos semelhantes as HQ’s e todos em português, isso dá um nível de imersão que nos faz pensar que poderia estar acontecendo aqui no Brasil, imagina os nossos aracnídeos predileto balançado suas teias nos prédios aqui de São Paulo.
Com muitas cenas emblemáticas é meio que impossível não gostar do Miles Morales, ele se vendo, meio que inferior, no reflexo do vidro onde está a roupa do Peter Parker e quando ele está pronto para se tornar o homem aranha se vê nivelado a roupa nos mostra que podemos esperar grandes coisas dele, o fato dele valorizar seu ponto forte que é a corrida e mesclar com o jogar de teia dá toda uma personalidade pra ele, mau consigo esperar para ver ele em ação novamente.
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*** ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***
Uma surpresa atrás da outra, o P. P. do universo do M. M. como sempre surpreende no carisma, na introdução do filme ele cita os filmes do Tombey Maguire e inclusive tira um sarro dele “emo com a simbiose” de forma bem divertida, com menos de cinco minutos de tela consegue fazer o M.M. e nós sentirmos a sua morte.
Não dá pra negar que o tio Aron, mesmo sendo um vilão é o tio Ben do M. M., sua perda ajuda a construir sua motivação como herói, diferente do nosso P.P. que teve tempo para descobrir seus poderes e se tornar o homem aranha o M.M. só teve dois dias, tá certo que ele encara a morte do P.P. e do seu tio, e ainda teve o estopim para ele despertar como herói, o fato de estar preso em uma cadeira e não conseguir abraçar e falar com seu pai que está na porta do seu quarto, em um momento difícil para os dois, ele que sempre fugiu das conversar e dos sinais de afeto com seu pai, quando quis não pode retribuir, após isso ele desperta sua super-força e aprende a controlar a camuflagem e o choque.
Motivação do vilão é válida, sempre vi o rei do crime como um homem apaixonado, ele vive com seus demônios por ter sido responsável pela perda da sua esposa e filho, e não mede esforços para ter eles de volta, não importa o quanto ele terá que destruir ou as pessoas que terá que matar, não estou dizendo que compactuo com ele mas consigo entender e quase sentir seu desespero.
A luta no final é bastante coordenada e cada um dos seis homens aranhas faz o seu papel, utilizando o seu ponto forte, é um tipo de interação que não se pode esperar de um grupo que acabou de se conhecer, mas podemos imaginar que o sentido aranha ajuda a prever o perigo e a sincronizar melhor os ataques e defesas.
O M.M. vê o Peter B. Parker como um professor e aprende muito com ele, a cada lição, e mesmo com seu jeito desleixado e não tendo mais a motivação para ser um bom homem aranha, porém no final conseguimos ver que o aluno pode ensinar o professor e ajuda-lo a voltar a acreditar.
M.M – Miles Morales
P.P. – Peter Parker
Nota: 8,5

CRÍTICA – DRAGON BALL SUPER: BROLY

Filme: Dragon Ball Super: Broly
Assistido: 03/01/2019
Cinemark Tatuapé – 2D

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…saí do cinema empolgado, querendo comentar o filme, falei com desconhecidos enquanto saia do shopping e ainda bem que faço as críticas como válvula de escape para a empolgação, cheguei em casa já era quase meia noite e não consegui dormir enquanto não comecei a escrever…
***ÁREA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***
A sensação era de estar em um evento de anime, sala cheia, a maioria das pessoas com camiseta do Dragon Ball e tinha inclusive um cospleyer. A energia era maravilhosa, todo mundo batendo palma e assobiando quando aparecia algum dos personagens principais, acredito que o fato de ser na estréia do filme 100% das pessoas que estavam lá eram fãs, tinha gente de todas as idades, crianças, adolescente e adultos que assim como eu crescemos assistindo DB e não conseguimos deixar de acompanhar o Goku. Tenho certeza que se tivesse alguma Genki dama durante o filme, todo mundo levantaria as mãos para ajudar.
Voltar a ver o Broly em um filme é bom demais, além do mais sabendo que é canônico e que de acordo com os outros dois últimos filmes de DB Super tem grande chance de também se tornar uma saga de anime, só nos resta esperar que venha logo a saga do Broly para termos um pouco mais do lendário Super Sayajin.
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A animação estava incrível, as cenas de luta tinham particularidades jamais vistas, como algumas imagens em primeira pessoa se locomovendo em alta velocidade, a sensação que dava era de participar das batalhas, imagino assistir utilizando um VR. Saí do cinema empolgado, querendo comentar o filme, falei com desconhecidos enquanto saia do shopping e ainda bem que faço as críticas como válvula de escape para a empolgação, cheguei em casa já era quase meia noite e não consegui dormir enquanto não comecei a escrever.
***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***
Quando começou a contar a história dos Sayajins tivemos a oportunidade de ver a Gine e o Bardock (mãe e pai do Goku) pensei, como seria bom um filme inteiro só sobre o passado do planeta Vegeta, porém quando tem uma passagem de tempo e chegamos a atualidade com o Goku e Vegeta treinando a empolgação tomou conta e percebi que qualquer coisa que o Titio Akira fizer e jogar na nossa cara já estamos tentados a gostar, é muito difícil deixar a empolgação de lado e falar de Dragon Ball, pois mesmo as coisas que são infantis como o fato do Freeza querer as esferas do Dragão para desejar ao Sheylong que cresça 5 centímetros se torna aceitável com o contexto de toda a história.
É muito interessante ver que a Toei está amarrando as pontas da história e se preocuparam em voltar no passado e contextualizar o por que do Freeza exterminar o planeta dos Sayajins, mesmo por que seja somente no prólogo, ver o Vegeta criança junto com Raditiz e com o Nappa dá vontade de querer rever o inicio do DBZ.
Mesmo com quase duas horas de filme tem tanta coisa acontecendo que não conseguimos sentir falta de personagens importantes como Kuririn, Trunks, Goten e até mesmo o Gohan sequer são citados, dos guerreiros Z só temos Goku, Vegeta, Picollo, Bulma, Whis e Bills, mesmo com a luta durando mais de 2 horas e ocorrendo na Terra os demais guerreiros não vem ver o que está acontecendo, não dá pra dizer que é confiança no Goku e no Vegeta, pois eles passam por maus bocados e perdem para o Broly na luta mano a mano, porém mesmo com esta “falha” no roteiro, não consigo desabonar e sequer tirar nota do filme.
Mais um ponto pela Dublagem, o Wendel Bezerra fazendo o Goku, Alfredo Rollo o Vegeta e Carlos Campaniele o Freeza são clássicos, me fazem lembrar do tempo da Band Kids nos anos 2000, só faltou o sofá lá da casa da minha mãe e salgadinho de palito com ki-suco de laranja.
Nota: 10

CRÍTICA – ERA UMA VEZ UM DEADPOOL

Filme: Era uma vez um Deadpool
Assistido: 29/12/2018
Cinemark Aricanduvva – 2D
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Era uma vez um Deadpool é uma versão para menores do filme Deadpool 2, mesmos sem o banho de sangue e os palavrões que são o maior atrativo do anti-herói a obra não perdeu o humor e nem a linha da história.
 
O filme também conta com cenas inéditas onde o Deadpool ao invés de narrar diretamente para o público, sequestra  Fred Savage (protagonista da série que fez muito sucesso nos anos 80 e 90, Anos incríveis), amarra ele na cama e o obriga a ouvir a história.
 
Fora isso mantenho a opinião e a nota da crítica do Deadpool 2, link abaixo:
timidocinema.wordpress.com/2018/05/19/critica-deadpool-2/
Nota: 9,5

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