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Filme: Sonic – O filme
Assistido: 13/02/2020
UCI -Shopping Anália Franco

*** ZONA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***

Após o sucesso  de Detetive Pikachu e toda a polêmica que o primeiro visual do Sonic liberado no teaser em abril de 2019, a Paramount se mexeu e reformulou o visual do ouriço, isso foi uma grande “vitória” e nos mostrou duas coisa, uma é que o fã tem formas de ser ouvido e outra é que a Paramount respeita a opinião do grande público.

Em menos de um minuto de filme enquanto aparecia o logo da sega com as miniaturas de vários clássicos já me veio a mente o pequeno Dênis que ia pra casa do meu tio João afim de jogar no mega drive dele, porém ele não deixava e ainda me tratava mal por eu ser inconveniente e não querer sair da casa dele, hoje percebo que minha mãe tinha duas alternativas, primeira não me deixar ir e segunda me dar um mega drive, porém ela nunca fez nenhuma das duas.
É um filme divertido e para toda a família com piadas que fazem de crianças a adultos rirem, um humor pastelão, com gostinho de sessão da tarde no melhor sentido que esse gostinho pode nos proporcionar.

***ATENÇÃO ÁREA DE SPOILER***

Durante todo o filme temos elementos que nos levam a gostar do Sonic, como por exemplo ele correndo com uma tartaruga enquanto toca Don’t Stop Me Now do Queen, ou ele observando as pessoas e criando nomes fictícios e engraçados, ou utilizando da sua velocidade para se divertir.
E esse bom humor chega ao ponto de mandar indiretas para o maior concorrente do Sonic, o encanador vermelho, ou em outras palavras a Sega alfinetando a Nintendo, como por exemplo quando o o Sonic diz que terá que ir para um mundo cheio de cogumelos e dá enfase dizendo, Credo quem gosta de cogumelos.


Mesmo em momentos onde deveriam ser triste como a solidão do Sonic e ele tipo um filho único, jogando basebol sozinho, temos o bom humor dele utilizando a sua velocidade para fazer todas as funções ao mesmo tempo, isso além de ser bem legal gera o problema do filme com o PEM que ele gerou.

Jim Carrey como Robotnik foi um dos pontos altos do filme porém isso já era esperado, ele com muito bom humor e meio que vivendo um bromance com seu subordinado o agente Rocha, que por sinal foi dublado pelo Wendel Bezerra.


Comprei tanto ele como Robotnik que com certeza se tivesse um filme para mostrar a origem dele, com certeza eu assistiria.

É necessário ativar nossa suspensão de descrença e aceitar que é um filme feito para crianças e que se não fosse isso não teríamos um filme, vou listar alguns dos pontos:
– Desnível do poder do Sonic, em determinado momento ele é forte o suficiente para alcançar um satélite com sua força de aceleração e em outro ele é superintendido e atingido por uma arma de dardos tranquilizantes;
– Ele consegue ver o mundo em câmera lenta enquanto corre mas depende de um carro e da ajuda do Capitão Dunts para recuperar sua bolsa de moedas;
– precisa se fantasiar e se esconder durante parte do filme e no segundo depois está dançando normalmente no bar.
Esses são apenas alguns exemplos mas que se ignoramos a diversão é garantida.

E vamos para os momentos mais empolgantes do filme, um deles é o encerramento em 16 bits, vemos toda a história do filme contada de forma rápida e divertida simulando o gráfico do jogo que tanto amamos e as outras são as cenas pós crédito. Em uma delas vemos o  Robotnik se aproximando do visual que conhecemos e jurando vingança e que conseguirá voltar para Terra, e na outra vemos o Tails aparecendo e indo atrás do Sonic, são duas cenas que comprem o seu papel de deixar o público ansiando por uma continuação.
Nota: 8