Tímido Cinema

Comentários sobre cinema, feitos por fãs como você

Autor: Dênis Silva Page 5 of 10

Crítica – O Doutrinador

Filme: O Doutrinador

Assistido: 16/11/2018
Cinemark Aricanduva – 2D
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…um “anti-herói” ao melhor estilo justiceiro, que faz com as próprias mãos o que muitos tem vontade de fazer mas não tem coragem sequer de assumir…
*** ZONA SEGURA – LIVRE DE SPOILER ***
O cinema nacional se equiparando ao norte americano, se não fosse pelo semblante conhecido dos atores daria para enganar os desavisados.
Com o cenário atual da política no Brasil foi prazeroso imaginar um “anti-herói” ao melhor estilo justiceiro, que faz com as próprias mãos o que muitos tem vontade de fazer mas não tem coragem sequer de assumir.
O filme é baseado em uma história que vale a pena ler, segue o site com mais informações:

***ATENÇÃO ÁREA DE SPOILER***
Uma máquina de combate sem controle e sedenta por vingança, este é  o resultado após um policial das forças especiais perder sua filha devido a precariedade do sistema de saúde público, para direcionar todo esse ódio o a saúde pública está em estado calamitoso no pais devido a corrupção, um grupo de empresários e políticos que governam o país e inclusive tem poder para definir o próximo Presidente da República.
Todo o começo do filme é focado em construir dois sentimentos, amor pela filha dele e ódio pela corrupção, no decorrer da história é fácil  nos vermos na situação do doutrinador e com certeza a maioria das pessoas faria o mesmo.
E para finalizar com chave de ouro a lição de moral que o filme nos passa é que não importa se você rouba milhões ou se você utiliza carteirinha falsa para entrar no cinema, fazemos parte do sistema e somos nós que tornamos o Brasil assim.
 
Nota: 8 (Os efeitos especiais da explosão do planalto são responsáveis pelos 2 pontos que o filme perdeu)

Crítica – Venom

Filme: Venom
Assistido: 05/11/2018
Aricanduva – 2D

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…seria mais inteligente ter voltado a história do Venom para outro hospedeiro, com isso eles não ficariam presos a origem do anti-herói e teriam mais liberdade para criar um personagem que se encaixe nesse universo de filmes de vilões que está por vir…

*** ZONA SEGURA – LIVRE DE SPOILER ***

Tive a impressão que o Tom hardy não estava interessado em fazer este filme, sua atuação não se compara á que ele fez no novo Mad Max, ou no Dunkirk ou em qualquer outro filme que ele já participou, e quando o ator não está envolvido de corpo e alma com o projeto não dá para esperar um resultado positivo.

Foi corajoso e ao mesmo tempo “burro” lançar o filme do Venom sem ter a participação do Homem-Aranha, não sabemos dos detalhes do contrato que a Sony fez com a Marvel para liberar o Homem-aranha para o MCU, porém se eles não poderiam sequer falar do “cabeça de teia” no filme? Acredito que seria mais inteligente ter voltado a história do Venom para outro hospedeiro, com isso eles não ficariam presos a origem do anti-herói e teriam mais liberdade para criar um personagem que se encaixe nesse universo de filmes de vilões que está por vir, amadurecendo esta ideia de um outro hospedeiro, o filme sequer deveria se chamar Venom, acredito que o nome Simbiose seria a melhor opção, são infinitas possibilidades de poderes que eles teriam e com certeza seria um ótimo começo para o Vilãoverso da Sony.

***ATENÇÃO ÁREA DE SPOILER***

O filme não nos deixa claro se devemos leva-lo a sério ou não, se desde o começo fosse assumido como uma comédia e se posicionasse como tal, com certeza seria melhor aceito pelo público. Porém não é o caso, temos muito humor que destoa com uma história densa e séria que nos faz pensar:

– Como é possível um laboratório de segurança máxima, que trabalha com formas de vida alienígenas e com viagens interplanetárias, ter apenas dois “Severinos” na segurança?

– Como uma pessoa se transforma em uma criatura, decepa e come a cabeça de outro ser humano e isso não tem impacto algum no filme?

– Como aquela perseguição de moto que destrói grande parte da cidade não trás nenhuma consequência?

– Como…Vamos parar por aqui, pois quanto mais me esforço para lembrar com mais raiva fico do filme.

Mesmo eu não tendo gostado do filme tenho que tirar o chapéu para Sony, pois com o sucesso de bilheteria de mais de 851 milhões no mundo inteiro, já estão garantidos outros dois filmes no vilãoverso da Sony.

Vamos torcer pelo Morbios e Kraven o caçador.

Nota: 4

Crítica – Os incríveis 2

Filme: Os incríveis 2
Assistido: 06/10/2018
Shell open air – 2D
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…podemos sentir o peso do mundo real sobre as ações dos heróis de maneira mais consistente que a maioria das grandes sequências de filmes que estamos acompanhando na era dos filmes de heróis…
*** ÁREA SEM SPOILER***

Com um intervalo de 14 anos entre o primeiro e o segundo filme da franquia Os Incríveis, a Pixar mostra o zelo que tem por seus trabalhos e mesmo com a Disney tendo comprado a Pixar em 2006 podemos ver que ela continuou com autonomia nos seus projetos próprios, é muito bom ver que a “ganância” da grande máquina de dinheiro Disney, não consegue acabar com tudo o que compra (um minuto de silêncio para Star Wars ).

O fato de a Pixar ter aguardado tanto tempo para fazer uma sequência, só aumentou as expectativas dos fãs da obra e mesmo com o lançamento próximo ao de Vingadores 3, o público alvo foi atingido. Será que essas estreias próximas tem alguma ligação?

Mesmo sendo uma animação focada em atender todas as faixas etárias do público, podemos sentir o peso do mundo real sobre as ações dos heróis, de maneira mais consistente que a maioria das grandes sequências de filmes que estamos acompanhando na era dos filmes de heróis.

*** ÁREA COM SPOILER***

Os incríveis 2 começa exatamente no final do primeiro filme, onde vemos a conclusão do embate entre a família Pera contra o escavador.

Se observamos um pouco a fundo vemos as metaforas nos poderes de cada membro da família, a mãe flexivel e mostra como as mães são maleáveis com os problemas da família, a super força do pai mostra ele como um pilar que sustenta tudo, a filha adolescente que fica invisivel querendo sumir e cria um campo de força, para afastar todos do seu espaço, a criança é ansiosa e acelerada e o bebê uma incógnita.

Gosto muito do zelo pela franquia mas não quero esperar mais 14 anos por outra sequência, quero ver o mundo dos incríveis e o impacto que teve a liberação da profissão de herói.

Nota: 9 de 10

Crítica – Slender Man – Pesadelo sem rosto

Filme: Slender Man – Pesadelo sem rosto
Assistido: 23/08/2018
Cinemark Aricanduva – 2D

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… ângulos de câmera criativos, filmar de baixo para crescer o vilão usando a perspectiva e a utilização da tecnologia em todos os momentos são pontos positivos do filme, porém…

**ZONA SEGURA LIVRE DE SPOILER**

O filme tem como base a lenda urbana do Slender man, sua história se iniciou em 2009, quando o norte americano Victor Surge’ Knudsen editou uma fotografia em preto e branco dos anos 90 para um concurso de Photoshop, nessa montagem podemos ver a silhueta de um homem alto, com um terno preto, com os braços longos e o rosto totalmente branco. A partir desta fotografia, foram criadas diversas histórias, onde as pessoas eram sequestradas pelo Slender e conforme a lenda foi se fortificando, foram surgindo novas montagens e vídeos, afirmando sua existência.

Em 2012, foi lançado um jogo onde o objetivo é reunir 8 páginas que estão espalhadas pela floresta sem se deparar com o Slender e a cada página que é encontrada a probabilidade de se deparar com a criatura aumenta, confesso que nunca tive nervos para jogar.

Com várias versões diferentes da lenda surgindo na internet e o fácil acesso do público de todas as idades, começaram a surgir problemas, o mais perturbador deles por pouco não se tornou uma fatalidade, duas adolescentes de 12 anos dos EUA, esfaquearam 19 vezes uma amiga da mesma idade, dizendo que era em tributo ao Slender, á jovem ferida foi encontrada e socorrida a tempo, as duas foram julgadas como adultas por tentativa de homicídio.

**ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER**

No primeiro ato o terror psicológico é muito bem construído, a criatura afeta de maneira diferente cada uma das 4 amigas e na medida que vai se apossando da mente delas, perturba e vai roubando uma a uma para si.

A tragédia anunciada com o crescer da trilha sonora, ângulos de câmera criativos, filmar de baixo para crescer o vilão usando a perspectiva e a utilização da tecnologia em todos os momentos são pontos positivos do filme, porém da metade para o final as escolhas não foram muito bem acertadas e acabaram por destruir tudo o que vinha sido construído.

Uma infinidade de “atestado de burrice” nos faz desprender a atenção do filme e chega a dar raiva, como por exemplo, o fato de após o desaparecimento de uma das adolescentes não ter gerado nenhum alerta para os outros pais, e eles deixarem suas filhas andarem sozinhas pela noite, ou as três amigas irem para a floresta tentar invocar o Slender, e mesmo com elas sabendo de todas as regras, insistirem em tirar as vendas e correrem sozinhas no escuro pedindo para dar de cara com ele, tem também a questão de ninguém mais acender os interruptores das paredes e toda a iluminação só se dar por meio de abajures ou lanternas de celular.

O filme peca por mostrar demais e não deixar consistente as ações do Slender, hora ele fica parado e aparece em todos os locais independente de a pessoa fugir, depois ele corre atrás e fica com um formato de aranha ou arvore, sabemos que a lenda do Slender tem várias versões, mas o filme não precisa utilizar todas elas, definitivamente poderia cortar as aparições da criatura, pois o terror psicológico para esse caso estava funcionando muito bem.

Nota: 4,5 (de 10)

Crítica – Hotel Transilvânia 3 – Férias monstruosas

Filme: Hotel Transilvânia 3 – Férias monstruosas
Assistido: 20/07/2018
Cinemark Aricanduva – 2D
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… superando até o tão esperado Os Incríveis 2, se você ainda não assistiu vale muito a pena conferir, um filme divertido para todas as idades…***ZONA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***

Com uma abordagem mais cômica que os 2 primeiros filmes em 12 de julho de 2018 chegou aos cinemas Hotel Transilvânia 3 – Férias monstruosas, o lançamento foi adiantado para as férias de meio de ano diferente de seus antecessores que tiveram suas estreias no final do mês de setembro.

A franquia se mostra cada vez mais rentável, com um custo de produção de U$D 85 milhões para o primeiro filme e tanto para o segundo como para o terceiro esse valor caí para U$D 80 milhões, por outro lado a bilheteria só cresce tendo arrecadado U$D 358,4 milhões no primeiro, U$D 473,2 milhões no segundo e de acordo com especialistas espera arrecadar pelo menos meio bilhão no terceiro filme.

Produzido pela Sony Pictures Animation H. T. 3 vem liderando a bilheteria das animações superando até o tão esperado Os Incríveis 2, se você ainda não assistiu vale muito a pena conferir, um filme divertido para todas as idades.

***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

Minha esposa Thamyres Lapa é minha fiel companheira que me acompanha em todos os filmes que vejo no cinema, não só isso ela também é um termômetro onde consigo verificar a aceitação do público que não é viciado em cinema como eu, quando o filme não consegue prender sua atenção o tempo todo ela se desinteressa e acaba dormindo, no H. T. 3 ela não desgrudou os olhos da tela em nenhum momento, um feito raro que poucos filmes conseguiram até hoje.

As férias monstruosas é um misto de clássicos onde temos pitadas de férias frustradas e um romance que não pode ocorrer devido á um ódio ancestral entre famílias (pelo menos do lado dos Van Helsing).

A viagem abre possibilidades de novos cenários como o triângulo das bermudas e Atlântica que mesmo não muito explorados nos abrem um leque de possibilidades para as cenas engraçadas.

Diferente do primeiro filme onde o foco era o romance da Mavis (filha do Drac) com Jonathan, um humano, e do segundo onde o dilema era saber se o Dennis (neto do Drac) seria um humano ou herdaria os poderes de sua mãe, no terceiro filme os holofotes se voltam para o próprio Drac e seu “Tchan” pela Erika Van Helsing.

Não tem como não mencionar o Pipi, o cachorro gigande do Dennis, que toda vez que aparece nos faz morrer de rir, ele disfarçado de gente para entrar no cruzeiro e quando falam pra ele “Diga olá Bob” ele diz “Olá BOB” e late logo em seguida.

Hotel Transilvânia 3: Férias monstruosas é um feijão com arroz muito bem feito e com clichês que não podem faltar.

Nota 8,5

Crítica – Homem formiga e a vespa

Filme: Homem formiga e a vespa
Assistido: 06/07/2018
UCI Anália Franco – 2D
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… a não ser que no próximo filme essa formiga ponha um uniforme de herói e vá salvar o mundo, essa cena não é relevante para o universo Marvel…

***ZONA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***

Com uma média de dois filmes por ano Homem formiga e vespa é 20º filme do universo cinematográfico da Marvel, rendeu 17 bilhões de dólares nos últimos 10 anos e pode se dizer que é uma fonte que está longe de secar, a Disney comprou a Marvel studios por 4 bilhões de dólares e quadriplicou esse investimento, bem mais rentável que poupança, não é?

Antes de ser um filme de herói é um comédia e não exige que você tenha assistido os 19 filmes anteriores, apesar que em vários momentos seja citado o Capitão América: Guerra civil dá para o telespectador despretensioso assistir sem tranquilo, basta pegar a pipoca e sentar na frente da tela e se divertir.

A música tema do filme é marcante, já ouvi em looping no spotify, a trilha sonora é fenomenal e tem um ponto interessante, ela conta com a música Downtown que é da Anitta feat. J Balvin.

***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

É um filme totalmente independente dos acontecimentos de Guerra Infinita e tem um grande peso e responsabilidade, pois foi lançado 2 meses após o 3º filme dos Vingadores e é o único filme que ocorre na atualidade dos dois que temos antes do Vingadores 4. Quando digo que é, o único filme que ocorre na atualidade, falo isso pois o outro é Capitã Marvel que estreia em março de 2019 e ocorrerá nos anos 90.

Mesmo com toda essa responsabilidade Homem formiga e Vespa conta uma história totalmente fechada e com algumas pinceladas no plote da história principal, da mesma forma que Pantera negra que teve uma história independente dos acontecimentos do universo Marvel e algum tempo após o filme vemos as ligações que tem com o todo.

Em nenhum momento foi apresentado um vilão com uma motivação plausível, o problema da Fantasma poderia ter sido resolvido com um email pedindo ajuda para o Hank Pym, a única coisa que causava um risco real é o fato de se o Scott Lang fosse descoberto burlando a sua prisão domiciliar ele seria preso e perderia sua filha, porém até isso se torna repetitivo com ele se safando por um triz do FBI.

O filme contém duas cenas pós créditos, a primeira é a amarração com o final do Guerra infinita, onde o Hank Pym e as duas vespas são mortos pelo Thanos no momento que eles estão fazendo um experimento no mundo quântico, deixando assim o Scott Lang preso e sem conseguir voltar ao seu tamanho original e a segunda cena é uma brincadeira com a hábito que criamos de aguardar até o final dos créditos de todos os filmes, os créditos demoram em média de dez minutos e esse tempo parece bem maior quando estamos com pressa para ir embora ou apertados para ir ao banheiro, um fato bastante comum após tomar um litro de suco no combo da pipoca, e não dá para negar a cara de bobo que todos ficamos após ver que esperamos os créditos para ver a formiga gigante tocando bateria, a não ser que no próximo filme essa formiga ponha um uniforme de herói e vá salvar o mundo, essa cena não é relevante para o universo Marvel.

Não tem como não comentar a nostalgia que dá em ver o Michael Douglas e a Michelle Pfeiffe juntos, dá até pra dizer que eu assistira uma comédia romântica com os dois.

Nota: 8

Menção honrosa ao Luis que brilhou demais e com seus debates sem pé nem cabeça nos proporciona várias risadas e já me deixou com vontade de assistir o filme de novo, graças a isso vou dar mais meio ponto na nota.

Nota: 8,5

Crítica – Jurassic world – reino ameaçado

Filme: Jurassic world – reino ameaçado
Assistido: 29/06/2018
Cinemark Aricanduva – 2D

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…o crescimento desses predadores será descontrolado e a humanidade tende a se sabotar repetidas vezes, sempre criamos a criatura que destrói o criador…

***ZONA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***

Jurassic world – reino ameaçado é o segundo filme do remake da trilogia clássica do Jurassic Park dos anos 90.

A química que o Criss Pratt tem com a Bryce Dallas torna o filme bastante homogêneo e nos faz crer que mesmo depois de anos sem se ver basta aquela olhada meio de lado para reacender a chama entre os dois.

A polêmica onde o surfista brasileiro Fellipe Cesarano aparece no filme sem ser creditado continua rolando e ele diz que pretende processar a Universal, nessa cena ele está surfando e aparece a silhueta do Mosassauro por baixo da onda.

***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

A cena onde a Maisie (Isabella Sermon) se esconde em sua cama e o Indoraptor entra pela janela é extremamente bem construída, ela nos remete aos filmes de monstro clássicos que fizeram bastante sucesso, isso me faz lembrar que tanto o livro como o filme Jurassic Park de 1993 tinham muito desses elementos de terror e que nas sequências acabaram se perdendo. Tudo isso se deve a escolha acertada do diretor o espanhol J. A. Bayona, que se não fosse pelos dinossauros daria para dizer que era uma continuação de seu Filme O Orfanato.

O título “Reino ameaçado” não necessariamente se refere aos dinossauros que estão na ilha Nulblar que está prestes a ser destruída por causa do vulcão, pode ser interpretado que o fato de o filme ter aberto as portas dos dinossauros para o mundo, o crescimento desses predadores será descontrolado e a humanidade tende a se sabotar repetidas , sempre criamos a criatura que destrói o criador.

O carisma dos novos personagens Daniella Pineda como Zia Rodriguez e Justice Smith como Franklin Webb traz um equilíbrio como alivio cômico, quando estamos entrando e ficando submersos no suspense e no terror eles fazem alguma piada, graças a isso o filme tem a classificação indicativa de 12 anos.

Nota: 7,5

Crítica – Han Solo – Uma história Star Wars

Filme: Han Solo – Uma história Star Wars
Assistido: 26/05/2018
UCI Anália Franco – 4D

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…o filme que ninguém pediu com a história que ninguém queria ver…

***ZONA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***

É difícil não ficar ansioso e não querer ir ver no cinema um filme da franquia Star Wars, principalmente depois de a Disney ter comprado a Lucasfilm e ter 3 acertos consecutivos com o episodio VII, VIII e Rogue one. O pior é que essa ansiedade nos deixa propicio a decepção.

Nunca pensei que diria isso sobre uma história Star Wars mas esse é um filme que ninguém pediu com a história que ninguém queria ver. A insatisfação com os pontos negativos ofuscam os possíveis pontos positivos do filme.

Sobre a sessão 4D: é bem divertido porém não vale o valor cobrado. Vejo como uma tecnologia jovem mas com um potencial maior que o próprio 3D. A cadeira acompanha o movimento das cenas e tem efeitos com água, ar e cheiro.

***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

O Han é um personagem com o arco fechado e totalmente amarrado, desde o episódio IV onde conhecemos ele como aquele cafajeste que fingia só pensar em si porém se importava com o todo, vem sendo construído um mártir que deu a vida pelo propósito da aliança e por acreditar na luz que havia dentro de seu filho.

Existem histórias que ficam melhores quando citadas e nossa imaginação cuida de tornar real do que sendo mostrada, como por exemplo a Kessel Run, como era bom fantasiar essa “corrida” e imaginar oque seria esse “feita em menos de 12 parsecs”.

Ver o Lando e seu romance com a L3-37 é bem mais interessante do que a história de amor do Han e a “tiete de vilão traira”.

Não consegui reconhecer o Alden Ehrenreich como o young Han, por um momento chegou a bater uma saudade de ver o Harrison Ford desmotivado e interpretando de qualquer jeito ou até de ver esses espetáculos de CGI que a Disney vem fazendo, o que nos resta é saber se é possível manter um CGI de qualidade em um protagonista durante duas horas de filme.

Talves se esse filme não tivesse o peso de ser uma história Star Wars seria mais fácil de gostar e aceitar o que ele vem pra contar, mas como esse não é o caso só nos resta a decepção.

Nota: 5,5

Crítica – Attack on titan – Fim do mundo

Attack on titan – Fim do mundo
Assistido: 22/05/2018
Cinemark Tatuapé – 2D

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Japoneses fazendo japonesices!

Para o fã da obra original, é difícil manter baixa as expectativas quando se trata de AoT, mesmo com todos sinais negativos contra o filme como o trailer que escondia o CGI, ter achado muito ruim o primeiro live action e somente 3 cinemas de São Paulo ter aberto uma sala para exibição em uma terça-feira num horário horrível, resolvi dar uma chance…

… era melhor ter ido ver o filme do Pelé!

A atuação coreografada lembrando os tokusatsu tira o ar de seriedade da história.

Mesmo que a adaptação em live actino não precise ser 100% fiel a obra original, é muito controverso mudar a determinação do Capitão Rivale como foi feito.

Vou parar de falar por aqui pois cada ponto que lembro do filme abaixa mais minha nota.

Nota: 3

Crítica – Deadpool 2

Filme: Deadpool 2
Assistido: 19/05/2018
UCI Anália Franco – IMAX 2D

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…podemos dizer que quando eles acertam, acertam bem (Logan, Deadpool 1 e 2) mas quando erram nos deparamos com fracassos como Wolverine origens e X-men apocalipse que deveria ser o “Vingadores” dos mutantes e acaba sendo a turma do Mônica…

***ZONA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***

Esse é para aplaudir de pé!
Um filme que conseguiu superar todas as expectativas e ainda fez muito mais, em 2016 foi lançado o primeiro filme com a classificação indicativa de 18 anos e com uma história que jamais conseguiria se encaixar no universo dos mutantes da Fox , Deadpool 2 conseguiu abaixar a classificação indicativa para 16 anos e ao mesmo tempo abrir uma janela perfeita onde se torna aceitável a inserção dele nos x-mens.

Em nenhum momento ficou massante as piadas “repetitivas” e a cada minuto torcia pra ver ele quebrando a quarta parede e falando com a gente, nos tornando parte da história.

Vejo esse filme como uma sobrevida ao universo dos mutantes da fox, podemos dizer que quando eles acertam, acertam bem (Logan, Deadpool 1 e 2) mas quando erram nos deparamos com fracassos como Wolverine origens e X-men apocalipse que deveria ser o “Vingadores” dos mutantes e acaba sendo a turma do Mônica.

***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

Uma mistura dos clichês mais bem usados dos filmes de heróis com piadas de bunda e peito que parecem que foram feitas por uma criança de 12 anos, é isso que as pessoas veem quando assiste o filme sem olhar a profundidade do Wade Wilson, mas se você para um segundo é possível ver a amargura que ele tem por sua aparência e que ele se importa com todos a sua volta. Ele optou por vestir um manto de um anti-herói mas nos momentos decisivos ele faz a coisa certa visando o bem maior.

Após a morte da Wanessa ele brinca com a morte diversas vezes, sabendo que ele não pode morrer, mas pode alcançar a linha entre a vida e a morte sem poder passar por ela mas podendo visualizar e desejar a sua amada que o aguarda logo após essa linha. Isso é o bastante para dar motivação ao personagem e almejar a única coisa que ele não pode ter, a morte. *-*

A interação do Pool com o Cable e posteriormente a formação real da Força-X são claramente os pontos fortes do filme, o Cable com sua personalidade forte e todo momento levando a sério as loucuras do Pool é hilário.

A uniciência que ele tem de saber que é um personagem e saber coisas do nosso mundo como os quadrinhos que deram origem a sua história faz os nerds que leram os quadrinhos se sentirem os caras quando pegam as referências que ele cita durando o filme, me sinto assim também mas quando paro pra pensar me sinto o ser humano mais virgem da face da terra.

Nota: 9,5

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