Tímido Cinema

Comentários sobre cinema, feitos por fãs como você

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CRÍTICA – HOMEM ARANHA: NO ARANHAVERSO

Filme: Homem Aranha: No Aranhaverso
Assistido: 10/01/2018
Cinemark Aricanduva – 2D

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…não importa o quanto ele terá que destruir ou as pessoas que terá que matar, não estou dizendo que compactuo com ele mas consigo entender e quase sentir o seu desespero…

***ÁREA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***
Eu sempre fico boquiaberto quando as produtoras tem a sensibilidade de traduzir os textos que aparecem nos filmes, a animação utiliza o recurso de colocar quadrinhos semelhantes as HQ’s e todos em português, isso dá um nível de imersão que nos faz pensar que poderia estar acontecendo aqui no Brasil, imagina os nossos aracnídeos predileto balançado suas teias nos prédios aqui de São Paulo.
Com muitas cenas emblemáticas é meio que impossível não gostar do Miles Morales, ele se vendo, meio que inferior, no reflexo do vidro onde está a roupa do Peter Parker e quando ele está pronto para se tornar o homem aranha se vê nivelado a roupa nos mostra que podemos esperar grandes coisas dele, o fato dele valorizar seu ponto forte que é a corrida e mesclar com o jogar de teia dá toda uma personalidade pra ele, mau consigo esperar para ver ele em ação novamente.
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*** ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***
Uma surpresa atrás da outra, o P. P. do universo do M. M. como sempre surpreende no carisma, na introdução do filme ele cita os filmes do Tombey Maguire e inclusive tira um sarro dele “emo com a simbiose” de forma bem divertida, com menos de cinco minutos de tela consegue fazer o M.M. e nós sentirmos a sua morte.
Não dá pra negar que o tio Aron, mesmo sendo um vilão é o tio Ben do M. M., sua perda ajuda a construir sua motivação como herói, diferente do nosso P.P. que teve tempo para descobrir seus poderes e se tornar o homem aranha o M.M. só teve dois dias, tá certo que ele encara a morte do P.P. e do seu tio, e ainda teve o estopim para ele despertar como herói, o fato de estar preso em uma cadeira e não conseguir abraçar e falar com seu pai que está na porta do seu quarto, em um momento difícil para os dois, ele que sempre fugiu das conversar e dos sinais de afeto com seu pai, quando quis não pode retribuir, após isso ele desperta sua super-força e aprende a controlar a camuflagem e o choque.
Motivação do vilão é válida, sempre vi o rei do crime como um homem apaixonado, ele vive com seus demônios por ter sido responsável pela perda da sua esposa e filho, e não mede esforços para ter eles de volta, não importa o quanto ele terá que destruir ou as pessoas que terá que matar, não estou dizendo que compactuo com ele mas consigo entender e quase sentir seu desespero.
A luta no final é bastante coordenada e cada um dos seis homens aranhas faz o seu papel, utilizando o seu ponto forte, é um tipo de interação que não se pode esperar de um grupo que acabou de se conhecer, mas podemos imaginar que o sentido aranha ajuda a prever o perigo e a sincronizar melhor os ataques e defesas.
O M.M. vê o Peter B. Parker como um professor e aprende muito com ele, a cada lição, e mesmo com seu jeito desleixado e não tendo mais a motivação para ser um bom homem aranha, porém no final conseguimos ver que o aluno pode ensinar o professor e ajuda-lo a voltar a acreditar.
M.M – Miles Morales
P.P. – Peter Parker
Nota: 8,5

CRÍTICA – DRAGON BALL SUPER: BROLY

Filme: Dragon Ball Super: Broly
Assistido: 03/01/2019
Cinemark Tatuapé – 2D

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…saí do cinema empolgado, querendo comentar o filme, falei com desconhecidos enquanto saia do shopping e ainda bem que faço as críticas como válvula de escape para a empolgação, cheguei em casa já era quase meia noite e não consegui dormir enquanto não comecei a escrever…
***ÁREA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***
A sensação era de estar em um evento de anime, sala cheia, a maioria das pessoas com camiseta do Dragon Ball e tinha inclusive um cospleyer. A energia era maravilhosa, todo mundo batendo palma e assobiando quando aparecia algum dos personagens principais, acredito que o fato de ser na estréia do filme 100% das pessoas que estavam lá eram fãs, tinha gente de todas as idades, crianças, adolescente e adultos que assim como eu crescemos assistindo DB e não conseguimos deixar de acompanhar o Goku. Tenho certeza que se tivesse alguma Genki dama durante o filme, todo mundo levantaria as mãos para ajudar.
Voltar a ver o Broly em um filme é bom demais, além do mais sabendo que é canônico e que de acordo com os outros dois últimos filmes de DB Super tem grande chance de também se tornar uma saga de anime, só nos resta esperar que venha logo a saga do Broly para termos um pouco mais do lendário Super Sayajin.
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A animação estava incrível, as cenas de luta tinham particularidades jamais vistas, como algumas imagens em primeira pessoa se locomovendo em alta velocidade, a sensação que dava era de participar das batalhas, imagino assistir utilizando um VR. Saí do cinema empolgado, querendo comentar o filme, falei com desconhecidos enquanto saia do shopping e ainda bem que faço as críticas como válvula de escape para a empolgação, cheguei em casa já era quase meia noite e não consegui dormir enquanto não comecei a escrever.
***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***
Quando começou a contar a história dos Sayajins tivemos a oportunidade de ver a Gine e o Bardock (mãe e pai do Goku) pensei, como seria bom um filme inteiro só sobre o passado do planeta Vegeta, porém quando tem uma passagem de tempo e chegamos a atualidade com o Goku e Vegeta treinando a empolgação tomou conta e percebi que qualquer coisa que o Titio Akira fizer e jogar na nossa cara já estamos tentados a gostar, é muito difícil deixar a empolgação de lado e falar de Dragon Ball, pois mesmo as coisas que são infantis como o fato do Freeza querer as esferas do Dragão para desejar ao Sheylong que cresça 5 centímetros se torna aceitável com o contexto de toda a história.
É muito interessante ver que a Toei está amarrando as pontas da história e se preocuparam em voltar no passado e contextualizar o por que do Freeza exterminar o planeta dos Sayajins, mesmo por que seja somente no prólogo, ver o Vegeta criança junto com Raditiz e com o Nappa dá vontade de querer rever o inicio do DBZ.
Mesmo com quase duas horas de filme tem tanta coisa acontecendo que não conseguimos sentir falta de personagens importantes como Kuririn, Trunks, Goten e até mesmo o Gohan sequer são citados, dos guerreiros Z só temos Goku, Vegeta, Picollo, Bulma, Whis e Bills, mesmo com a luta durando mais de 2 horas e ocorrendo na Terra os demais guerreiros não vem ver o que está acontecendo, não dá pra dizer que é confiança no Goku e no Vegeta, pois eles passam por maus bocados e perdem para o Broly na luta mano a mano, porém mesmo com esta “falha” no roteiro, não consigo desabonar e sequer tirar nota do filme.
Mais um ponto pela Dublagem, o Wendel Bezerra fazendo o Goku, Alfredo Rollo o Vegeta e Carlos Campaniele o Freeza são clássicos, me fazem lembrar do tempo da Band Kids nos anos 2000, só faltou o sofá lá da casa da minha mãe e salgadinho de palito com ki-suco de laranja.
Nota: 10

CRÍTICA – ERA UMA VEZ UM DEADPOOL

Filme: Era uma vez um Deadpool
Assistido: 29/12/2018
Cinemark Aricanduvva – 2D
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Era uma vez um Deadpool é uma versão para menores do filme Deadpool 2, mesmos sem o banho de sangue e os palavrões que são o maior atrativo do anti-herói a obra não perdeu o humor e nem a linha da história.
 
O filme também conta com cenas inéditas onde o Deadpool ao invés de narrar diretamente para o público, sequestra  Fred Savage (protagonista da série que fez muito sucesso nos anos 80 e 90, Anos incríveis), amarra ele na cama e o obriga a ouvir a história.
 
Fora isso mantenho a opinião e a nota da crítica do Deadpool 2, link abaixo:
timidocinema.wordpress.com/2018/05/19/critica-deadpool-2/
Nota: 9,5

CRÍTICA – MINHA VIDA EM MARTE

Filme: Minha vida em marte
Assistido: 28/12/2018
Cinemark Aricanduvva – 2D

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…faz tempo que não vejo o cinema todo rindo em uma comoção mútua, bastava ele falar alguma coisa que todos caiam na risada, isso é muito bom, eu e minha esposa saímos do cinema nos sentindo bem e com as energias recarregadas…

 

***ZONA LIVRE DE SPOILER***

Muito interessante a divulgação do filme não se apoiar no fato de se tratar de uma sequência de “Os homens são de Marte… e é pra lá que eu vou, fui até o cinema totalmente desavisado e sequer tinha assistido o primeiro filme, agora que descobri isso já estou me preparando para assistir o primeiro.

Já é certo que um filme com o Paulo Gustavo garante boas risadas, mas faz tempo que não vejo o cinema todo rindo em uma comoção mútua, bastava ele falar alguma coisa que todos caiam na risada, isso é muito bom, eu e minha esposa saímos do cinema nos sentindo bem e com as energias recarregadas.

Que alegria que dá quando em um filme nacional as pessoas não querem sair do cinema, enquanto subiam os créditos e passava os erros de filmagem, a sala inteira continuou sentada e viu até o final.

 

***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

O filme trata de vários assuntos delicados como o término de um casamento, uma vida a dois que já estava insustentável, uma traição pela parte do Tom (Marcos Palmeira) o marido e uma intenção de Traição pela Fernanda (Monica Marteli), porém tudo retratado com muito humor e de uma forma leve.

Infelizmente a história totalmente unilateral, o filme só retrata a visão da Fernanda, senti falta de ver o lado do Tom, em nenhum momento ele foi retratado como vilão mas o fato de não sabermos suas motivações deixa aberto para interpretação.

Nota: 7

Crítica – Bohemian Rhapsody

Filme: Bohemian Rhapsody

Assistido: 17/12/2018

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…ele está na chuva e no primeiro momento ainda seco, ele vai se encharcando conforme ouve as verdades, ao final disso está totalmente esclarecido, pausa sua decadência e começa a se reconstruir…

 

***ZONA LIVRE DE SPOILER***

 

“A ignorância é uma benção!”  este ditado nunca fez tanto sentido para mim, não faço ideia se Bohemia Rhapsody conta a verdadeira história do Freddie Mercury e do Queen, mas pelo menos desta vez não vou ir atrás de saber a “história real”, me manterei na ignorância de acreditar que 100% do que o filme conta é verdade.

 

Tem três filmes que estão na fila antes de B.R. aguardando crítica, porém saí do cinema com a cabeça a mil querendo escrever sobre o filme, por este motivo passei ele na frente.

 

Dá uma estranheza olhar a boca do Ramie Malek, o formato dos dentes para frente que torna quase impossível de perceber se ele está dano uma risada debochada ou se simplesmente está se esforçando para fechar a boca, não somente isso como também a forma que ele abaixa a cabeça e olha por cima do olho e os trejeitos que ele faz na sua atuação fazem um mix onde torna ela a pessoa perfeita para o papel.

 

***ATENÇÃO ÁREA DE SPOILER***

 

No momento em que a Mary Austin está dentro do taxi e contando as verdades para o Freddie, ele está na chuva e no primeiro momento ainda seco, ele vai se encharcando conforme ouve as verdades, ao final disso está totalmente esclarecido, pausa sua decadência e começa a se reconstruir, se desculpando com as pessoas que ele magoou e saindo aos poucos do fundo do poço. Se a Mary não tivesse ido atrás dele, provavelmente ele continuaria decaindo até o fim dos seus dias. Linda esta metáfora onde a ele recebe a verdade juntamente com a chuva.

 

A relação que o Freddie tem com as pessoas  são um tanto quanto perturbadas, é bem difícil fazer parte da vida dele e somente quem o ama de verdade consegue ficar perto. A relação mais especial de todas é a sua relação com seu pai, no decorrer do filme vemos a constante desaprovação do pai, não só com o homossexualismo mas também com o estilo de vida, forma de se vestir e de fazer pouco caso das tradições da família, isso vem crescendo durante o filme e no final quando o pai dá aquele abraço sincero e também soa como um “eu te aceito, acima de tudo eu te amo”, isso me desmoronou, depois deste momento fiquei com o óculos embaçado até o final dos créditos, talvez o fato de hoje eu não ter um pai para me dar um abraço e dizer que me aprova tenha atingido de forma diferente do que vai atingir outras pessoas.

 

Gostei da ambientação dos anos 80, tanto as roupas, os cabelos e os cenários são fiéis e somam mais um ponto positivo no filme. Também gostei de não legendarem as músicas, tenho certeza que as letras iriam destoar com os momentos dos filmes, cada música teve uma parte na construção da história e realmente não preciso saber o que cada música diz, cada uma delas tem um momento na minha e na vida dos fãs.

 

Tenho muita coisa pra falar e a maioria é rasgação de ceda, mas vou deixar minha nota falar por mim.

 

Nota: 10

CRÍTICA – AQUAMAN

Filme: Aquaman
Assistido: 12/12/2018
Cinemark Aricanduvva – 3D XD

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… cara, estamos falando de um filme fictício que conta a história do reino perdido de Atlântida e seu povo, que vive a milênios debaixo d’água e tem uma tecnologia bem superior à nossa, pelo amor de Deus, vamos ativar a suspensão de descrença e ser feliz…

 

***ZONA LIVRE DE SPOILER***

 

O humor foi bem dosado, não ficou sombrio como a maioria dos filmes da DC e também não ficou escrachado como esquadrão suicida. Não estou criticando nem um, nem outro, gosto muito dos filmes sombrios como a trilogia do Batman do Nolan ou até mesmo o Batman Vs Superman e por outro lado quando revi esquadrão suicida na globo no mês passado consegui desligar o meu cérebro e me divertir.

 

É feita uma brincadeira com a abertura da DC, na abertura tradicional tem a silhueta dos principais heróis da liga da justiça e vem acompanhada de uma música impactante, já no Aquaman  ela é apresentada com a imagem turva e a música abafada como se estivesse debaixo d’água, ficou bem legal, isso criou uma ambientação e deu um contraste com a forma que o fundo do mar é mostrada durante o filme.

 

***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

É pra aplaudir de pé o visual de Atlântida, tenho pavor do fundo do mar, mas com certeza eu entraria no submarino da Mera pra dar uma volta por lá, as luzes, a tecnologia, não são extravagantes demais e nem ficam apagados perante os detalhe do fundo do mar, com certeza daria um filme inteiro sobre a acessão e a queda de Atlântida, vamos marcar na conta da Warner junto com o filme das Amazonas que já está nos devendo.

As criaturas do oceano, exército montado em tubarões ou em cavalos marinhos, tudo foi um espetáculo, pena não ter tido mais tempo de tela para mostrar mais deste maravilhoso mundo subaquático.

Gostei também da sutileza nos detalhes e da forma que nos é apresentado esse novo universo, vamos descobrindo junto com o Arthur as habilidades dos atlantes e de contra ponto calou a boca de muita gente que ficava gerando polêmica com o Aquaman  na liga da justiça,  dizendo “nadar de calça jeans?”, ou “como vão falar debaixo d’água?”, cara, estamos falando de um filme fictício que conta a história do reino perdido de Atlântida e seu povo, que vive a milênios debaixo d’água e tem uma tecnologia bem superior à nossa, pelo amor de Deus, vamos ativar a suspensão de descrença e ser feliz!

De novo a DC acertou o tom, a impressão que dá é que nos filmes solos de origem não tem tanta pressão para amarrar as histórias e os diretores tem liberdade para desenvolver os personagens, como por exemplo no homem de aço ou mulher maravilha, temos uma boa trama, o senso de urgência e a dimensão da grandiosidade do problema, coisa que não vimos no universo compartilhado.

JASON MOMOA É PORRADEIRO! Dava pra sentir o peso de cada soco dele, a luta debaixo d’água foi bastante fluída e foi construído a ideia de que se a luta for na água, não tem pra ninguém, a vitória será dos Atlantes, isto pode engrandecer una vitória do Darkseid sobre os Aquaman no fundo do mar… similar ao que a Marvel fez com o Hulk, a carta na manga dos vingadores tomando um coro do Thanos no começo da Guerra infinita, fica a Dica DC.

Mesmo com muita coisa acontecendo ao mesmo tempo a história flui e não dá pra ficar perdido, temos desde a infância do Arthur até ele se tornar o rei dos se mares, seu romance com a Mera, o golpe de estado do seu meio irmão, o romance de seus pais, a história de Atlântida, o surgimento do Arraia negra, o impacto da guerra entre o povo da terra e o povo do mar e a continuidade da Liga da Justiça, temos vários enredos e diversas possibilidades para uma continuação, espero ver no próximo filme o arco “O dia mais caro” onde o Arraia negra mata o filho da Aquaman com a Mera e que o Aquaman perde a mão.

Aquaman deu uma sobrevida para o universo cinematográfico da DC e nos fez esperar coisa boa do filme do Shazam ano que vem.

 

Nota: 9

Crítica – De repente uma família

Filme: De repente uma família
Assistido: 09/12/2018
Cinemark Shopping Internacional de Guarulhos  – 2D
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***ÁREA SEM SPOILER***
De vez em quando é bom assistir um filme com carinha de cinema em casa para espairecer as idéias, entre tantas super produções, principalmente quando é um filme que sua amada esposa quer assistir.
Recomendo assistir o filme sem ver o trailer, pois ele entrega mais do que devia.
***ATENÇÃO ÁREA DE SPOILER****
Fui para o cinema sem esperar nada e como foi bom me surpreender com o filme, me emocionei em diversos momentos e é bem fácil se por no lugar do casal que adota as crianças, principalmente quando você acabou de casar e tem muito em comum com a história.
As 3 crianças que o casal adota são lindas demais, porém também é mostrado o quão pesado é o fardo de construir uma família sem os laços de sangue, é preciso dar a cara a tapa pois somos feitos de momentos bons e ruins, e o amor precisa ser forte para aguentar as provações que os momentos ruins nos dão.
A palavra FAMÍLIA já diz tudo, é amor incondicional que leva um grupo de pessoas para o futuro e que se são cuidadas com amor trás o melhores frutos.
Octavia Spancer sendo Octavia Spancer *-*
Nota: 7

Crítica – Nasce uma estrela

Filme: Nasce uma estrela
Assistido: 25/11/2018
Cinemark Aricanduva – 2D

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… “Enquanto uma estrela apaga a outra acende”, essa frase diz muito sobre o filme, enquanto a Ally está se descobrindo uma estrela e busca cada vez mais brilhar o Jack está se destruindo…

 

***ZONA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***

 

Por favor alguém me ajude a parar de ouvir a trilha deste filme! O spotfy traz os diálogos que antecedem as músicas no filme, só de ouvir e relembrar das cenas da vontade de assistir de novo, que jogada de marketing bem feita.

 

Esta é a quarta regravação do filme no último século, mudam os atores, o ambiente, o estilo musical mas a história é a mesma, um romance entre uma estrela, que vê potencial no seu par e ajuda ela a construir uma carreira, sendo que esta estrela tem uma vida conturbada e no final das contas um precisa do outro.

 

“Enquanto uma estrela apaga a outra acende”, essa frase diz muito sobre o filme, enquanto a Ally está se descobrindo uma estrela e busca cada vez mais brilhar o Jack está se destruindo, e cada ação que um tem influência no outro.

 

 

***ATENÇÃO ÁREA DE SPOILER***

 

A primeira vez que a Ally (Lady Gaga) aparece é tendo um ataque de raiva no banheiro, e depois é impossível reconhece-la, pois ela estava travestida como drag queen, quando ela está fantasiada se mostra uma pessoa confiante e que estava plenamente confortável com a situação, totalmente diferente da forma que ela age enquanto está vestida normalmente, ela é insegura e acredita que não pode se encaixar por causa de sua aparência, particularmente eu descordo, acho que a Lady Gaga linda.

 

Quando o Jackson Marine (Bradley Cooper) vai até o bar e vê a performance da Ally, fica fissurado, dá para dizer que seus atos são intrusivos, ele age contra a vontade da Ally e praticamente força ela a abandonar sua vida para entrar no mundo dele. Trazendo isso para realidade, essa atitude possessiva geralmente não acaba bem, o Jack é um alcoólatra, viciado em drogas e com tendências auto destrutivas que tem muito potencial para trazer sofrimento e tragédia para as pessoas ao seu redor.

 

O Bradley Cooper surpreendeu a todos, tanto na atuação como na direção, a cena que temos quando a Ally e seu melhor amigo saem do carro e vão em direção ao primeiro show é algo de se tirar o chapéu, juntamente a eles vamos sendo apresentados aos bastidores do show, ouvindo a música por trás e quando vemos aquele imenso público, conseguimos sentir o frio na barriga junto com a Ally e quando o Jack chama ela para cantar entendemos o medo dela, nos fazer entrar no personagem enquanto acompanhamos sua trajetória deveria ser o intuído de todos os filmes.

 

O fundo do poço que o Jack chega é terrivelmente bem retratado, acho que todos que tem a tendência a ser viciado em qualquer droga deveria ver este filme e ver o quão destrutivo isso pode ser na vida de um usuário, e mais uma vez tiro o chapéu para toda a cena da premiação, nesse momento é possível sentir o desespero e a vergonha da Ally e numa sútil linha podemos sentir a embriaguez do Jack.

Nota: 9

Crítica – Halloween

Filme: Halloween
Assistido: 16/11/2018
Cinemark Aricanduva – 2D

…chega a ser leve ver a materialização do nossos medos em um psicopata com uma faca, não tenho estrutura para esses terrores que mexem com o sobrenatural, A freira, O exorcista, atividade paranormal e muitos outros onde o mal não é tangível mas nos destrói por dentro :/…

***ÁREA LIVRE DE SPOILER***

Comemorando os 40 anos desde o lançamento do primeiro filme, Hallowen de 2018 segue Contando a de Michael Myers.
Foi nostálgico rever o Halloween, me lembrei quando estava na 6º série e conheci meu melhor amigo (Cleyton Menezes), nós adorávamos ver os filmes de terror do Jason, Fred Gruguer, Pânico, Boneco assassino e Halloween, assistíamos no final de semana e na segunda-feira ficávamos comentando na hora do intervalo na escola. Que saudade deste tipo de terror, chega a ser leve ver a materialização do nossos medos em um psicopata com uma faca, não tenho estrutura para esses terrores que mexem com o sobrenatural, A freira, O exorcista, atividade paranormal e muitos outros onde o mal não é tangível mas nos destrói por dentro :/

***ATENÇÃO ÁREA COM SPOILER***

A passagem de tempo que teve no filme e mostrar o Michael Myres tão frágil e sendo tratado como um louco em um hospício, serviu para humanizar o MM, isso também tirou o peso dos assassinatos outrora cometidos.

Mas não demorou muito para ele pegar o jeito, a forma de sempre caminhar e alcançar as vítimas é clássica dos terrores antigo, mesmo com ad tecnologias atuais me senti nos anos 90 de novo, assistindo no vídeocacete da minha mãe.

Nota: 8

Crítica – Animais fantásticos: Os crimes de Grindelwald

Filme: Animais fantásticos: Os crimes de Grindelwald

Assistido: 16/11/2018

Cinemark Aricanduva – 2D
Não tem como falar de Animais fantásticos sem citar Harry Potter, não sei se não sou mais o publico alvo desta nova franquia, mas não fui capturado pela história. O fato de ter crescido junto com o HP e de ter sido apresentado para o mundo da bruxaria junto com ele criou uma ligação, um interesse e eu diria até um senso de responsabilidade de acompanhar e ver o final de sua trajetória.
Porém não consigo me interessar por animais fantásticos, mesmo fazendo menos de dois anos que vi o primeiro filme, tive que reve-lo pois não me lembrava da história e mesmo assim estou totalmente desanimado para continuar acompanhando. Na metade do segundo filme no cinema não via a hora dele acabar.

Não sei se é falta de carisma dos personagens ou se não fui pego em um momento bom quando vi os dois filmes, vou esperar passar um tempo e tentarei ver novamente. Não consigo sequer fazer área com ou sem spoiler, então vamos direto para a nota:

Nota: 4

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