Tímido Cinema

Comentários sobre cinema, feitos por fãs como você

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CRÍTICA – AFTER

Filme: After
Assistido: 11/04/2019
Cinemark Tatuapé- 2D

Mais um romance adolescente baseado em um livro.

É inegável dizer que não sou o público alvo para o filme After, mesmo assim consegui aproveitar a experiência e saí da sala do cinema com aquela vontade de ouvir Avril Lavgne, em determinado momento toca a música complicated e isso me trouxe lembranças boas.

O filme se inicia com uma frase que achei interessante “Antes dele a vida era simples agora resta o depois”.

Até que ponto devemos dar liberdade para os nossos filhos? Fiquei me perguntando isso durante o filme, ao ver que a falta de maturidade e também tem a questão de querer se provar para os amigos, tudo isso influência na hora de um jovem fazer as próprias escolhas.

Já vivemos em um mundo onde o errado é tão legal e tão atrativo que basta um empurrãozinho e as mas influências já levam nossos filhos para as bebidas, drogas e relações sexuais sem prevenção. Nossa estou me sentindo um senhor de 90 anos falando isso, mas esse é o mundo onde vivemos.

O sonho americano de ir para faculdade e ganhar a tão sonhada independência dos pais, você tem a oportunidade de viver por conta própria e se provar para todos e principalmente para si mesmo.

Achei o filme um pouco maçante e ele aparenta ter mais tempo do que realmente tem, me lembro de olhar no relógio e pensar “meu Deus só se passaram 40 minutos?

Nota: 4

Confiram o podcast: Tímido Cinema – S01E15 – After na página
http://timidocinema.com.br/podcast/

CRÍTICA – SHAZAM!

Filme: Shazam
Assistido: 04/04/2019
Cinemark Aricanduva – 2D

*** ÁREA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***

Estou com as esperanças renovadas com o universo cinematográfico da DC, podemos contar com dois acertos seguidos e chega a dar gosto de ver que a DC ainda acredita no seu universo, o filme está recheado de referências dos heróis da DC que tanto amamos.

É bem interessante ver como funciona a cabeça de um menino de 14 anos de idade, as reações do Billy Batson (pera aí, mais alguém pensou em Filho de morcego?)ao se deparar com algum problema e como ele resolveu usar os seus poderes, nos faz lembrar de um garoto de um adolescente desta idade.

Bom tenho certeza que quando você estava sozinho, sem ninguém para te ouvir, na calada da noite, debaixo do chuveiro ou andando pela cidade, você também gritou SHAZAM! Se pra você também não deu certo ainda não foi desta vez, mas se deu certo… não seja um herói, a vida está mais tranquila com os heróis e vilões que já temos, não vamos piorar as coisas.

*** ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

PQP! Parabéns por manterem em segredo a Família Shazam! Cara como foi bom ter sido surpreendido com isso, em nenhum momento eles foram apresentados nos trailers ou nos materiais de divulgação, não me canso de falar nisso mas imagine ter descoberto o Homem-aranha na Guerra civil durante o filme…. HAAAAAAA! que droga Marvel.

Definitivamente o humor é um ponto positivo, já fico torcendo aqui para ver o Shazam conversando com o Aquaman em um filme futuro, só de parecer o Superman aparecendo no final do filme também já me enchi de esperanças de ver uma nova Liga da Justiça.

Esperança, esperança, torcendo, torcendo, ansioso e ansioso, fico o tempo todo repedindo isso, acredito que este era o objetivo do filme e como ele alcançou e além de tudo me fez gostar e ver mais que uma vez no cinema, dá pra dizer que mereceu a nota que vou dar.

Nota: 9

Confiram o podcast: Tímido Cinema – S01E14 – Shazam! na página
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MATÉRIA: MARVEL NO CINEMA

Estamos vivendo a história! O UCM (universo cinematográfico da marvel) é a 2º maior franquia em quantidade de filmes da história, perdendo apenas para o 007, quando digo que estamos vivendo a história, isso se dá ao fato de o UCM estar com tamanho potencial que pode ser comparado a Star Wars, Jurassic Park e a terra média de Tolkien, ele abriu as portas para a geração dos filmes de heróis e está bebendo desta fonte de forma primorosa…

Leia a matéria na íntegra pelo link:

 

https://inventy.sfo2.digitaloceanspaces.com/cp_abr19/26/index.html

CRÍTICA – CAPITÃ MARVEL

Filme: Capitã Marvel
Assistido: 07/03/2019
UCI Anália Franco – 4D

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***ÁREA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***

Capitã Marvel é e a última estréia que temos do UCM (universo cinematográfico da Marvel) antes da de Vingadores Ultimato, esse é o 21º filme que compõem o arco do Thanos vs Vingadores e é o primeiro que é protagonizado por uma mulher.

Mesmo sendo um filme de origem e um pilar importante para o desfecho da história que vem sido contada desde 2008, quando comparamos Capitã Marvel com outros filmes de origem como Homem de Ferro, Pantera Negra e Doutor Estranho, é fácil de notar que nossa heroína não cativou tanto o público quanto seus antecessores.

***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

Aquele gostinho dos anos 90 ficou bem destacado no primeiro ato, a Vers chegando a terra e caindo naquela locadora me levou até a minha infância onde todo final de semana eu alugava um filme para assistir no domingo a tarde, e ainda o poster do True Lies me fez baixar o emulador de super-nintendo para jogar.

O nível de poder da Capitã Marvel foi coerente com os quadrinhos e fico pensando se teríamos tido a derrota na Guerra infinita caso a Vers estivesse aqui.

Não concordo com o “mi mi mi” que está na internet reclamando sobre os Skrulls que apareceram no filme, dizendo: “Nossa, nunca vi Skrull bonzinho”, “A Marvel estragou guerras secretas”, cara da mesma forma que temos pessoas boas e ruins na humanidade os Skrulls podem ter a parcela da população que só quer viver em paz e também a galera que deseja ser a nação soberana do universo.

Nota: 8 

Confiram o podcast: Tímido Cinema – Tímido Cinema – S01E10 – Capitã Marvel na página:
http://timidocinema.com.br/podcast/

 

CRÍTICA – SAI DE BAIXO – O FILME

Filme: Sai de baixo – o filme
Assistido: 21/02/2019
Cinemark Aricanduva – 2D

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Não dá pra negar a nostalgia que o tema de abertura do seriado me deu, o filme mal havia começado e quando ouvi aquela música me veio a memória de mais de 20 anos atrás, naquelas noites de domingo onde me entediava assistindo o fantástico, aguardando pela recompensa que era o Sai de baixo, que vinha logo em seguida.

Com menos de um minuto de filme o Miguel Falabella nos faz entrar no clima do sai de baixo, a forma que ele incorpora o Caco Antibes é primorosa.

Dá pra perceber que se trata de uma produção brasileira e sem muito orçamento para efeitos visuais, quando acontece de o mesmo ator fazer dois personagens é utilizado um jogo de câmeras com dublês filmados de costas, as cenas são gravadas duas vezes e em nenhum momento os dois personagens aparecem de frente.

Na falta da platéia do teatro onde eram filmados o Sai de baixo original, o Miguel Falabella quebra a quarta parede e fala diversas vezes com nós, isso nos aproxima da história e causa várias risadas, como por exemplo quando o Caco fala que a Cassandra só vai participar de três dias de gravação enquanto todos os outros estão ralando.

No trailer temos uma cena que foi cortada na versão do tinha que foi para o cinema, tem um momento que o Caco insiste para a Cibalena ir para viagem com eles, porém ela diz que não vai pois ela é designer de unhas, será que essa cena veremos nos extras do dvd?

Sempre que escuto a voz do Miguel Falabella me lembro dele dublando o Draco no coração de dragão, ele deu um carisma inconfundível para um ser criado artificialmente com as limitações tecnológicas da época.

Nota: 6

CRÍTICA – ALITA: ANJO DE COMBATE

Filme: Alita: Anjo de combate
Assistido: 14/02/2019
Cinemark Tatuapé- 2D

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***ZONA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***

Estamos descrentes das adaptações de mangas e animes, depois das últimas experiências que tivemos como Gosth in the Shell, Attack on titans, Gantz, Dragon ball e muitos outros, dá até receio quando ouvimos dizer live action. Mesmo que em alguns dos casos tenhamos um filme competente, nunca é o bastante para atender as expectativa dos fãs.

Falando de Alita (título original Gunnm) não sofri com esse “monstrinho” da minha cabeça chamado expectativa, eu nunca havia tido contato com a obra original e acredito que a minha “ignorância” foi um fator favorável para experiência que tive no cinema, tendo o primeiro contato com a Alita em uma telha gigante, com um áudio bom e com óculos 3D.

***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

O filme se passa no ano de 2563, 300 anos após “a queda”, não é aprofundado ao que se refere essa “queda”, porém com os flash back que é mostrado em campo de batalha, podemos ver que o filme apenas pincela as possibilidades que esse universo proporciona, androides superdesenvolvidos, humanos com trajes de combate, a perna da ansiedade já começa a tremer.

É linda a inocência que a Alita apresenta após ser reconstruída pelo Doutor Ido, a forma que ela começa a conhecer o sabor das coisas, casca de laranja azeda, chocolate é muito bom, a simplicidade de gostar de receber um nome e a pureza do amor a primeira vista. Isso nos leva a alguns questionamentos…

É possível uma máquina amar?
É correto um ser humano amar uma máquina?
Uma relação dessas deveria ser aceita pela sociedade?
Procriação?

Tem uma infinidade de questões que nos faz pensar e se um filme causa isso ao público, acredito que atingiu o seu objetivo.

Nota: 9

Dênis Silva20180503_115542

CRÍTICA – ESCAPE ROOM

Filme: Escape room
Assistido: 07/02/2019
Cinemark Shopping metrô Tatuapé – 2D

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…eu entendo que pelo fato de ser um filme novo que não tem apelo de nenhuma outra mídia para atrair o público, o marketing precisa apresentar e contar um pouco da história na divulgação…

***ZONA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***

Esta franquia chegou cheia de novas propostas, possibilidades e com potencial para diversas sequências.

Ela mexe com temáticas que nos enchem de fobia e nos deixa grudados na cadeira do cinema, do calor escaldante até o frio congelante, do morrer afogado até o despencar de um prédio, o filme consegue trabalhar com os medos do público e nos deixar aflitos.

Infelizmente o trailer entrega demais, eu entendo que pelo fato de ser um filme novo que não tem apelo de nenhuma outra mídia para atrair o público, o marketing precisa apresentar e contar um pouco da história na divulgação, porém em diversos momentos senti que minhaa experiência foi lesada por causa do trailer.

***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

A idéia de ter uma organização que faz os jogos de escape room para o entretenimento é bastante original e abre um leque de possibilidades.

Outro mérito vai para a trilha sonora, em diversos momentos dá pra sentir ela acompanhando a cena e ditando o ritmo, como por exemplo a “dança das cadeiras” que eles tem na sala invertida, a música dando “bug” e subindo o volume até parte da sala despencar.

A questão de serem selecionados para está edição do escape room sobreviventes de tragédias para verificar o sortudo dos sortudos mostra o quão sádicos os responsáveis pela a organização são, dá para imaginar que são pessoas ricas e que além de tudo fazem apostas e se divertem com a morte dos participantes, não dá pra fugir da natureza do ser humano, nos tempos antigos tinham os colíseus de gladiadores, hoje em dia temos boxe e MMA, é da cultura de muitos se divertir com o sofrimento de poucos.

Nota: 7

CRÍTICA – CREED II

Filme: Creed II
Assistido: 01/02/2019
Cinemark Aricanduva – 2D

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…Rocky não tem mais aquela importância na história e vemos como um fechamento de um círculo, todas as pontas que estavam soltas foram amarradas e o nosso querido Stallone pode pendurar as luvas de boxe…

***ZONA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***

Este é o segundo filme da franquia Creed que é um spin-off dos filmes do Rocky Balboa, o filme é regado de referências de seus antecessores mas não estraga a experiência de quem começou a assistir pelo o primeiro Creed em 2015. O título desta sequência é apenas Creed II e não tem nome composto, diferente do primeiro que era Creed: nascido para lutar.

A franquia do Rocky tem 6 filmes, sendo os 5 primeiros lançados do final dos anos 70 até 1990 e o 6° filme lançado em 2006, é um universo extremamente bem construído e cheio de possibilidades, com tantos personagens carismáticos é um prato cheio para as referências e citações no Creed, recomendo que vocês assistam todos os 8 filmes pois é cheio de lições de moral e aprendizado.

Creed II tem várias homenagens a todos os filmes da franquia e podemos considerar ele como uma passagem de bastão, o Rocky não tem mais aquela importância na história e vemos como um fechamento de um círculo, todas as pontas que estavam soltas foram amarradas e o nosso querido Stallone pode pendurar as luvas de boxe sem chatear nenhum os fãs.

***ATENÇÃO – ÁREA COM SPOILER***

A ligação que o Adonis Creed tem com sua noiva Bianca e com o Rocky é bem forte, o filme começa com a Bianca vendo a platéia para a luta do Creed e ficando nervosa, ela fecha os olhos e diz “NÓS CONSEGUIMOS”, dá pra perceber que ela está com ele, eles são uma equipe e juntos são fortes. O respeito e o carinho que o Adonis tem pelo Rocky é bem bonito, ele o chama de Tio porém a ligação mais parece como pai e filho.

Essa ligação é bem diferente dá do Drago pai e filho, a relação deles mais parece como submissão misturada com lavagem cerebral, o filho sempre está um passo atrás do pai e não faz nada sem a permissão dele, percebe-se de longe que não é uma relação saudável.

Como todos os filmes da franquia o treino é muito empolgante, saí do cinema com vontade de correr 10 km e socar um saco de boxe mas a vontade passou quando cheguei em casa e comi dois pães. 😀

Tem um momento na luta final onde o Adonis está caído no ringue e vemos a silhueta de uma pessoa de calça social vindo em sua direção, naquele momento eu quase chorei pois imaginei que seu pai iria aparecer e ajudá-lo a levantar, sei que seria uma cena extremamente pipocão e que iria desagradar muitos fãs, mas eu queria de coração que fosse isso, porém não assim, era apenas o juiz se aproximando para fazer a contagem.

Podemos ver as três gerações Creed em um momento que o Adonis está “quebrado”, ele está na academia do seu pai com sua filha no colo e o Apolo está estampando no vidro, dá pra dizer que nesse momento ele encontrou o seu caminho e encontrou forças pra voltar a lutar.

Nota: 8,5

CRÍTICA – IO (NETFLIX)

Filme: IO
Assitido: 22/01/2019
Conforto do meu lar

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*** ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER ***

É bem interessante ver a forma que a Sam está se virando sozinha, além dela recolher peças para reparar os equipamentos necessários para sua sobrevivência ela continua a pesquisa do seu pai verificando a evolução das espécies e qual delas está se adaptando para viver nas novas condições do nosso planeta.

Ela tem um mapa com lugares onde ela já visitou e outros onde ela pretende ir, porém o tem um limite de até onde ela consegue chegar, o fator limitante é a falta de oxigênio e o tamanho dos tubos que ela consegue carregar em suas excursões, este artifício nos rende ótimas cenas onde conseguimos sentir a falta de ar da Sam.

A Sam está dividida entre as crenças de seu pai e a oportunidade de uma nova vida no espaço, ela sempre ouve várias fitas com gravações de seu pai dizendo que acredita que a humanidade irá evoluir, mas quando ela vai olhar para o espaço e ver a estação onde os remanescentes da humanidade estão ela dá lugar em seu rádio para música clássica, talvez seja para honrar a memória de seu pai.

Outro recurso interessante que temos no filme é a questão da cor do fogo, onde o fogo azulado indica que o ar não está puro para ser respirado e o fogo amarelo diz que pode respirar tranquilo.

É um filme bastante parado, sem muita ação e com os diálogos longos, mas que se analisarmos a fundo podemos ver a crítica social que ele faz para a degradação que causamos ao planeta. Ele está disponível na Netflix e por ser uma produção própria não deve sair tão cedo do catálogo.

Nota: 7

CRÍTICA – VIDRO

Filme: Vidro
Assistido: 17/01/2019
Cinemark Shopping Tatuapé – 2D

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…sua visão como cineastra, ângulos de filmagem e recursos que ele utiliza para transmitir para o público algo além da história que ele quer contar, ele envolve e nos leva para dentro da história…

***ÁREA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***

Não tem como não ficar eufórico com o último filme da trilogia do Shyamalaverso, quem teve a oportunidade de acompanhar o Corpo fechado e o Fragmentado na data do lançamento com certeza vibrou com a estréia de Vidro. É um universo de herói porém com os pés no chão, os personagens tem super poder, porém é um poder que não é tão super assim e é possível imaginar como seria no mundo real.

Também é interessante observar a passagem do tempo e como a tecnologia evoluiu, o primeiro filme que foi lançado no ano 2000, não vemos um mundo tão conectado quanto vemos hoje, isso chega a dar nostalgia de ter vivido nesta época onde quase ninguém tinha celular e o cartão telefônico era um item indispensável na carteira de todo mundo.

Para me atualizar revi os dois primeiros filmes e fui olhar a crítica que escrevi sobre fragmentado, é muito legal ver como minha perspectiva mudou nesses dois anos e penso em como escreveria diferente, caso fosse hoje em dia, pra quem não teve a oportunidade de ler a critica e ver a nota do Fragmentado, segue abaixo:

Crítica – Fragmentado

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Voltando a falar sobre o mestre M. Night Shyamalan, é bastante complicado falar sobre alguma obra dele isolada, com tantos sucessos que ele tem em sua carreira de roteirista e diretor é praticamente impossível não falar de obras como Sexto sentido, A vila, Sinais e A dama da água. E mesmo em filmes que não agradam tanto o público como O último mestre do ar, Fim dos tempos e Depois da terra, todos tem seus pontos positivos e que no mínimo consegue tirar eles da categoria de ruim e enquadrar como neutros. Sua visão como cineastra, ângulos de filmagem e recursos que ele utiliza para transmitir para o público algo além da história que ele quer contar, ele envolve e nos leva para dentro da história.

***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

Fui ao cinema preparado para ver um filme onde tivesse uma enrolação no começo e uma construção para o embate entre o David e a Fera, porém com menos de 15 minutos já podemos ver a pancadaria entre eles, ambos tem força sobre humana e habilidades que os diferenciam e tornam a batalha cheia de possibilidades, em nenhum momento nos é apresentado o limite que a invencibilidade do David consegue suportar, e quando vemos a Fera dando um abraço de Urso nele ficamos apreensivo e logo em seguida aliviados quando vemos que tudo deu certo.

Semelhante a isso temos a agonia que nos dá toda vez que o senhor Vidro corre perigo de fraturar algum osso, isso já foi muito bem construído desde o Corpo fechado e o simples ato de um dos guardas no hospital ameaçar soltar a lanterna nas pernas dele nos deixa roendo as unhas, dá pra dizer que podemos quase sentir a dor dele e sofremos por antecedência, qualquer risco que ele corre.

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Durante todo o filme ficamos aguardando o filho do David encontrar com a Casey, vemos várias dicas que eles vão se encontrar como uma foto dele na escola onde a Casey estuda, ou o fato de eles quase se encontrar na visita do hospital, ainda bem que eles não se encontraram, pois isso teria que abrir espaço para mais uma trama e tomaria mais tempo desnecessário de tela.

Vidro é um show de cenas bem construídas, aquela cena onde o Keven e o David,cada um deles está encarcerado em seu quarto e se veem no vão das portas quando as duas estão abertas só aumenta nossa ansiedade para ver o desfecho do embate entre os dois. A todo momento temos esse Show, fica até difícil de contar, cada um deles teve seu tempo para crescer na tela, o senhor vidro fingindo estar dopado e tomando controle de toda situação, mesmo estando em uma cadeira de rodas, fico pensando como ainda existe pessoas que não gostam do Samuel L. Jackson. Acredito que seja dispensável falar qualquer coisa sobre o James McAvoy e do Bruce Willis, cada um deles incorporou o personagem, as 24 personalidades do Kevin e o jeito desacreditado mas determinado do David.

Essa é uma trilogia para comprar o blu-ray e ter na prateleira, vale a pena ver e rever.

Nota: 10

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