Tímido Cinema

Comentários sobre cinema, feitos por fãs como você

Categoria: CRÍTICAS e PODCASTS Page 3 of 8

Crítica – Slender Man – Pesadelo sem rosto

Filme: Slender Man – Pesadelo sem rosto
Assistido: 23/08/2018
Cinemark Aricanduva – 2D

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… ângulos de câmera criativos, filmar de baixo para crescer o vilão usando a perspectiva e a utilização da tecnologia em todos os momentos são pontos positivos do filme, porém…

**ZONA SEGURA LIVRE DE SPOILER**

O filme tem como base a lenda urbana do Slender man, sua história se iniciou em 2009, quando o norte americano Victor Surge’ Knudsen editou uma fotografia em preto e branco dos anos 90 para um concurso de Photoshop, nessa montagem podemos ver a silhueta de um homem alto, com um terno preto, com os braços longos e o rosto totalmente branco. A partir desta fotografia, foram criadas diversas histórias, onde as pessoas eram sequestradas pelo Slender e conforme a lenda foi se fortificando, foram surgindo novas montagens e vídeos, afirmando sua existência.

Em 2012, foi lançado um jogo onde o objetivo é reunir 8 páginas que estão espalhadas pela floresta sem se deparar com o Slender e a cada página que é encontrada a probabilidade de se deparar com a criatura aumenta, confesso que nunca tive nervos para jogar.

Com várias versões diferentes da lenda surgindo na internet e o fácil acesso do público de todas as idades, começaram a surgir problemas, o mais perturbador deles por pouco não se tornou uma fatalidade, duas adolescentes de 12 anos dos EUA, esfaquearam 19 vezes uma amiga da mesma idade, dizendo que era em tributo ao Slender, á jovem ferida foi encontrada e socorrida a tempo, as duas foram julgadas como adultas por tentativa de homicídio.

**ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER**

No primeiro ato o terror psicológico é muito bem construído, a criatura afeta de maneira diferente cada uma das 4 amigas e na medida que vai se apossando da mente delas, perturba e vai roubando uma a uma para si.

A tragédia anunciada com o crescer da trilha sonora, ângulos de câmera criativos, filmar de baixo para crescer o vilão usando a perspectiva e a utilização da tecnologia em todos os momentos são pontos positivos do filme, porém da metade para o final as escolhas não foram muito bem acertadas e acabaram por destruir tudo o que vinha sido construído.

Uma infinidade de “atestado de burrice” nos faz desprender a atenção do filme e chega a dar raiva, como por exemplo, o fato de após o desaparecimento de uma das adolescentes não ter gerado nenhum alerta para os outros pais, e eles deixarem suas filhas andarem sozinhas pela noite, ou as três amigas irem para a floresta tentar invocar o Slender, e mesmo com elas sabendo de todas as regras, insistirem em tirar as vendas e correrem sozinhas no escuro pedindo para dar de cara com ele, tem também a questão de ninguém mais acender os interruptores das paredes e toda a iluminação só se dar por meio de abajures ou lanternas de celular.

O filme peca por mostrar demais e não deixar consistente as ações do Slender, hora ele fica parado e aparece em todos os locais independente de a pessoa fugir, depois ele corre atrás e fica com um formato de aranha ou arvore, sabemos que a lenda do Slender tem várias versões, mas o filme não precisa utilizar todas elas, definitivamente poderia cortar as aparições da criatura, pois o terror psicológico para esse caso estava funcionando muito bem.

Nota: 4,5 (de 10)

Crítica – Hotel Transilvânia 3 – Férias monstruosas

Filme: Hotel Transilvânia 3 – Férias monstruosas
Assistido: 20/07/2018
Cinemark Aricanduva – 2D
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… superando até o tão esperado Os Incríveis 2, se você ainda não assistiu vale muito a pena conferir, um filme divertido para todas as idades…***ZONA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***

Com uma abordagem mais cômica que os 2 primeiros filmes em 12 de julho de 2018 chegou aos cinemas Hotel Transilvânia 3 – Férias monstruosas, o lançamento foi adiantado para as férias de meio de ano diferente de seus antecessores que tiveram suas estreias no final do mês de setembro.

A franquia se mostra cada vez mais rentável, com um custo de produção de U$D 85 milhões para o primeiro filme e tanto para o segundo como para o terceiro esse valor caí para U$D 80 milhões, por outro lado a bilheteria só cresce tendo arrecadado U$D 358,4 milhões no primeiro, U$D 473,2 milhões no segundo e de acordo com especialistas espera arrecadar pelo menos meio bilhão no terceiro filme.

Produzido pela Sony Pictures Animation H. T. 3 vem liderando a bilheteria das animações superando até o tão esperado Os Incríveis 2, se você ainda não assistiu vale muito a pena conferir, um filme divertido para todas as idades.

***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

Minha esposa Thamyres Lapa é minha fiel companheira que me acompanha em todos os filmes que vejo no cinema, não só isso ela também é um termômetro onde consigo verificar a aceitação do público que não é viciado em cinema como eu, quando o filme não consegue prender sua atenção o tempo todo ela se desinteressa e acaba dormindo, no H. T. 3 ela não desgrudou os olhos da tela em nenhum momento, um feito raro que poucos filmes conseguiram até hoje.

As férias monstruosas é um misto de clássicos onde temos pitadas de férias frustradas e um romance que não pode ocorrer devido á um ódio ancestral entre famílias (pelo menos do lado dos Van Helsing).

A viagem abre possibilidades de novos cenários como o triângulo das bermudas e Atlântica que mesmo não muito explorados nos abrem um leque de possibilidades para as cenas engraçadas.

Diferente do primeiro filme onde o foco era o romance da Mavis (filha do Drac) com Jonathan, um humano, e do segundo onde o dilema era saber se o Dennis (neto do Drac) seria um humano ou herdaria os poderes de sua mãe, no terceiro filme os holofotes se voltam para o próprio Drac e seu “Tchan” pela Erika Van Helsing.

Não tem como não mencionar o Pipi, o cachorro gigande do Dennis, que toda vez que aparece nos faz morrer de rir, ele disfarçado de gente para entrar no cruzeiro e quando falam pra ele “Diga olá Bob” ele diz “Olá BOB” e late logo em seguida.

Hotel Transilvânia 3: Férias monstruosas é um feijão com arroz muito bem feito e com clichês que não podem faltar.

Nota 8,5

Crítica – Homem formiga e a vespa

Filme: Homem formiga e a vespa
Assistido: 06/07/2018
UCI Anália Franco – 2D
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… a não ser que no próximo filme essa formiga ponha um uniforme de herói e vá salvar o mundo, essa cena não é relevante para o universo Marvel…

***ZONA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***

Com uma média de dois filmes por ano Homem formiga e vespa é 20º filme do universo cinematográfico da Marvel, rendeu 17 bilhões de dólares nos últimos 10 anos e pode se dizer que é uma fonte que está longe de secar, a Disney comprou a Marvel studios por 4 bilhões de dólares e quadriplicou esse investimento, bem mais rentável que poupança, não é?

Antes de ser um filme de herói é um comédia e não exige que você tenha assistido os 19 filmes anteriores, apesar que em vários momentos seja citado o Capitão América: Guerra civil dá para o telespectador despretensioso assistir sem tranquilo, basta pegar a pipoca e sentar na frente da tela e se divertir.

A música tema do filme é marcante, já ouvi em looping no spotify, a trilha sonora é fenomenal e tem um ponto interessante, ela conta com a música Downtown que é da Anitta feat. J Balvin.

***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

É um filme totalmente independente dos acontecimentos de Guerra Infinita e tem um grande peso e responsabilidade, pois foi lançado 2 meses após o 3º filme dos Vingadores e é o único filme que ocorre na atualidade dos dois que temos antes do Vingadores 4. Quando digo que é, o único filme que ocorre na atualidade, falo isso pois o outro é Capitã Marvel que estreia em março de 2019 e ocorrerá nos anos 90.

Mesmo com toda essa responsabilidade Homem formiga e Vespa conta uma história totalmente fechada e com algumas pinceladas no plote da história principal, da mesma forma que Pantera negra que teve uma história independente dos acontecimentos do universo Marvel e algum tempo após o filme vemos as ligações que tem com o todo.

Em nenhum momento foi apresentado um vilão com uma motivação plausível, o problema da Fantasma poderia ter sido resolvido com um email pedindo ajuda para o Hank Pym, a única coisa que causava um risco real é o fato de se o Scott Lang fosse descoberto burlando a sua prisão domiciliar ele seria preso e perderia sua filha, porém até isso se torna repetitivo com ele se safando por um triz do FBI.

O filme contém duas cenas pós créditos, a primeira é a amarração com o final do Guerra infinita, onde o Hank Pym e as duas vespas são mortos pelo Thanos no momento que eles estão fazendo um experimento no mundo quântico, deixando assim o Scott Lang preso e sem conseguir voltar ao seu tamanho original e a segunda cena é uma brincadeira com a hábito que criamos de aguardar até o final dos créditos de todos os filmes, os créditos demoram em média de dez minutos e esse tempo parece bem maior quando estamos com pressa para ir embora ou apertados para ir ao banheiro, um fato bastante comum após tomar um litro de suco no combo da pipoca, e não dá para negar a cara de bobo que todos ficamos após ver que esperamos os créditos para ver a formiga gigante tocando bateria, a não ser que no próximo filme essa formiga ponha um uniforme de herói e vá salvar o mundo, essa cena não é relevante para o universo Marvel.

Não tem como não comentar a nostalgia que dá em ver o Michael Douglas e a Michelle Pfeiffe juntos, dá até pra dizer que eu assistira uma comédia romântica com os dois.

Nota: 8

Menção honrosa ao Luis que brilhou demais e com seus debates sem pé nem cabeça nos proporciona várias risadas e já me deixou com vontade de assistir o filme de novo, graças a isso vou dar mais meio ponto na nota.

Nota: 8,5

Crítica – Jurassic world – reino ameaçado

Filme: Jurassic world – reino ameaçado
Assistido: 29/06/2018
Cinemark Aricanduva – 2D

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…o crescimento desses predadores será descontrolado e a humanidade tende a se sabotar repetidas vezes, sempre criamos a criatura que destrói o criador…

***ZONA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***

Jurassic world – reino ameaçado é o segundo filme do remake da trilogia clássica do Jurassic Park dos anos 90.

A química que o Criss Pratt tem com a Bryce Dallas torna o filme bastante homogêneo e nos faz crer que mesmo depois de anos sem se ver basta aquela olhada meio de lado para reacender a chama entre os dois.

A polêmica onde o surfista brasileiro Fellipe Cesarano aparece no filme sem ser creditado continua rolando e ele diz que pretende processar a Universal, nessa cena ele está surfando e aparece a silhueta do Mosassauro por baixo da onda.

***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

A cena onde a Maisie (Isabella Sermon) se esconde em sua cama e o Indoraptor entra pela janela é extremamente bem construída, ela nos remete aos filmes de monstro clássicos que fizeram bastante sucesso, isso me faz lembrar que tanto o livro como o filme Jurassic Park de 1993 tinham muito desses elementos de terror e que nas sequências acabaram se perdendo. Tudo isso se deve a escolha acertada do diretor o espanhol J. A. Bayona, que se não fosse pelos dinossauros daria para dizer que era uma continuação de seu Filme O Orfanato.

O título “Reino ameaçado” não necessariamente se refere aos dinossauros que estão na ilha Nulblar que está prestes a ser destruída por causa do vulcão, pode ser interpretado que o fato de o filme ter aberto as portas dos dinossauros para o mundo, o crescimento desses predadores será descontrolado e a humanidade tende a se sabotar repetidas , sempre criamos a criatura que destrói o criador.

O carisma dos novos personagens Daniella Pineda como Zia Rodriguez e Justice Smith como Franklin Webb traz um equilíbrio como alivio cômico, quando estamos entrando e ficando submersos no suspense e no terror eles fazem alguma piada, graças a isso o filme tem a classificação indicativa de 12 anos.

Nota: 7,5

Crítica – Han Solo – Uma história Star Wars

Filme: Han Solo – Uma história Star Wars
Assistido: 26/05/2018
UCI Anália Franco – 4D

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…o filme que ninguém pediu com a história que ninguém queria ver…

***ZONA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***

É difícil não ficar ansioso e não querer ir ver no cinema um filme da franquia Star Wars, principalmente depois de a Disney ter comprado a Lucasfilm e ter 3 acertos consecutivos com o episodio VII, VIII e Rogue one. O pior é que essa ansiedade nos deixa propicio a decepção.

Nunca pensei que diria isso sobre uma história Star Wars mas esse é um filme que ninguém pediu com a história que ninguém queria ver. A insatisfação com os pontos negativos ofuscam os possíveis pontos positivos do filme.

Sobre a sessão 4D: é bem divertido porém não vale o valor cobrado. Vejo como uma tecnologia jovem mas com um potencial maior que o próprio 3D. A cadeira acompanha o movimento das cenas e tem efeitos com água, ar e cheiro.

***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

O Han é um personagem com o arco fechado e totalmente amarrado, desde o episódio IV onde conhecemos ele como aquele cafajeste que fingia só pensar em si porém se importava com o todo, vem sendo construído um mártir que deu a vida pelo propósito da aliança e por acreditar na luz que havia dentro de seu filho.

Existem histórias que ficam melhores quando citadas e nossa imaginação cuida de tornar real do que sendo mostrada, como por exemplo a Kessel Run, como era bom fantasiar essa “corrida” e imaginar oque seria esse “feita em menos de 12 parsecs”.

Ver o Lando e seu romance com a L3-37 é bem mais interessante do que a história de amor do Han e a “tiete de vilão traira”.

Não consegui reconhecer o Alden Ehrenreich como o young Han, por um momento chegou a bater uma saudade de ver o Harrison Ford desmotivado e interpretando de qualquer jeito ou até de ver esses espetáculos de CGI que a Disney vem fazendo, o que nos resta é saber se é possível manter um CGI de qualidade em um protagonista durante duas horas de filme.

Talves se esse filme não tivesse o peso de ser uma história Star Wars seria mais fácil de gostar e aceitar o que ele vem pra contar, mas como esse não é o caso só nos resta a decepção.

Nota: 5,5

Crítica – Attack on titan – Fim do mundo

Attack on titan – Fim do mundo
Assistido: 22/05/2018
Cinemark Tatuapé – 2D

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Japoneses fazendo japonesices!

Para o fã da obra original, é difícil manter baixa as expectativas quando se trata de AoT, mesmo com todos sinais negativos contra o filme como o trailer que escondia o CGI, ter achado muito ruim o primeiro live action e somente 3 cinemas de São Paulo ter aberto uma sala para exibição em uma terça-feira num horário horrível, resolvi dar uma chance…

… era melhor ter ido ver o filme do Pelé!

A atuação coreografada lembrando os tokusatsu tira o ar de seriedade da história.

Mesmo que a adaptação em live actino não precise ser 100% fiel a obra original, é muito controverso mudar a determinação do Capitão Rivale como foi feito.

Vou parar de falar por aqui pois cada ponto que lembro do filme abaixa mais minha nota.

Nota: 3

Crítica – Deadpool 2

Filme: Deadpool 2
Assistido: 19/05/2018
UCI Anália Franco – IMAX 2D

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…podemos dizer que quando eles acertam, acertam bem (Logan, Deadpool 1 e 2) mas quando erram nos deparamos com fracassos como Wolverine origens e X-men apocalipse que deveria ser o “Vingadores” dos mutantes e acaba sendo a turma do Mônica…

***ZONA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***

Esse é para aplaudir de pé!
Um filme que conseguiu superar todas as expectativas e ainda fez muito mais, em 2016 foi lançado o primeiro filme com a classificação indicativa de 18 anos e com uma história que jamais conseguiria se encaixar no universo dos mutantes da Fox , Deadpool 2 conseguiu abaixar a classificação indicativa para 16 anos e ao mesmo tempo abrir uma janela perfeita onde se torna aceitável a inserção dele nos x-mens.

Em nenhum momento ficou massante as piadas “repetitivas” e a cada minuto torcia pra ver ele quebrando a quarta parede e falando com a gente, nos tornando parte da história.

Vejo esse filme como uma sobrevida ao universo dos mutantes da fox, podemos dizer que quando eles acertam, acertam bem (Logan, Deadpool 1 e 2) mas quando erram nos deparamos com fracassos como Wolverine origens e X-men apocalipse que deveria ser o “Vingadores” dos mutantes e acaba sendo a turma do Mônica.

***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

Uma mistura dos clichês mais bem usados dos filmes de heróis com piadas de bunda e peito que parecem que foram feitas por uma criança de 12 anos, é isso que as pessoas veem quando assiste o filme sem olhar a profundidade do Wade Wilson, mas se você para um segundo é possível ver a amargura que ele tem por sua aparência e que ele se importa com todos a sua volta. Ele optou por vestir um manto de um anti-herói mas nos momentos decisivos ele faz a coisa certa visando o bem maior.

Após a morte da Wanessa ele brinca com a morte diversas vezes, sabendo que ele não pode morrer, mas pode alcançar a linha entre a vida e a morte sem poder passar por ela mas podendo visualizar e desejar a sua amada que o aguarda logo após essa linha. Isso é o bastante para dar motivação ao personagem e almejar a única coisa que ele não pode ter, a morte. *-*

A interação do Pool com o Cable e posteriormente a formação real da Força-X são claramente os pontos fortes do filme, o Cable com sua personalidade forte e todo momento levando a sério as loucuras do Pool é hilário.

A uniciência que ele tem de saber que é um personagem e saber coisas do nosso mundo como os quadrinhos que deram origem a sua história faz os nerds que leram os quadrinhos se sentirem os caras quando pegam as referências que ele cita durando o filme, me sinto assim também mas quando paro pra pensar me sinto o ser humano mais virgem da face da terra.

Nota: 9,5

Crítica – Vingadores: Guerra infinita

Filme: Vingadores: Guerra infinita
Assistido: 01/05/2018
Cineplanet La costanera – IMAX 2D

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… podemos comparar com Batman – O cavaleiro das trevas do Nolan, onde claramente o foco é contar a história do Coringa (Heath Ledger), os dois são obras primas e cada uma com seus méritos …

***ZONA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***

Estamos vivendo a história! O universo cinematográfico da marvel é a 2º maior franquia em quantidade de filmes da história, perdendo apenas para o 007, quando digo que estamos vivendo a história, isso se dá ao fato de o MCU estar com tamanho potencial que pode ser comparado a Star Wars, Jurassic Park e a terra média de Tolkien, ele abriu as portas para a geração dos filmes de heróis e está bebendo desta fonte de forma primorosa.

Também podemos dizer que nesses 18 filmes que foram lançados nos últimos 10 anos, cada um deles é um pedacinho de uma história maior e quem está acompanhando desde o começo vibra a cada filme, gosta mais de uns e menos de outros porém entende que cada um é essencial para chegarmos nesse momento da história onde vemos mais de 30 heróis em um filme sem que seja necessário “gastar” tempo do filme apresentando a personalidade, poderes ou importância de cada um, sei que você deve estar pensando “mais de 30”? Calma no final da publicação contamos juntos.

***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

“Thanos: Guerra infinita”, esse é o título mais apropriado para este filme, podemos comparar com Batman o Cavaleiro das trevas do Nolan, onde claramente o foco é contar a história do Coringa (Heath Ledger), os dois são obras primas e cada uma com seus méritos, no cavaleiro das trevas só foi preciso um filme para introduzir o personagem e fazer grande parte do público se importar, lamentar sua morte e sentir falta dele na sequência, já no guerra infinita temos a construção do universo em 18 filmes com pequenas aparições do Thanos e nos finalmente temos sua história, objetivo e ideais aprofundados na guerra infinita, usando como critério e desempate o Josh Brolin serviu como molde para o Thanos porém toda a inserção dele no filme se dá por meio de CGI e chegamos ao nível onde não precisamos mais do ator nas filmagens, basta os direitos de imagem e a captação que a tecnologia faz o resto, não tiro o mérito da atuação do Heath Ledger, pois ele viveu o personagem e nos fez viver junto com ele, isso que é cinema, porém um personagem digital nos fez sentir a dor dele e consegue nos deixar confusos em relação a nossos valores, quando passamos a compactuar com seu plano genocida de eliminar metade do universo e pensamos poxa será que não seria melhor assim?
Não vou ficar aqui comparando VGI com BCdT, mas não tem como falar da grandiosidade deste filme sem citar esse outro marco na história dos super heróis cinema.

Foi bem acertada a ideia de dividir o filme em núcleos, desta maneira todos tiveram a oportunidade de brilhar enfrentando os filhos do Thanos e agora sou ainda mais fã do Tom Holland que com o seu plano nerd, citando o filme Alien, derrotou o Fauce de Ébano que era o mais forte deles, nem vou comentar o improviso que o Tom H. fez enquanto estava desaparecendo… O moleque merece uma indicação ao oscar!

Não tinha maneira melhor de mostrar a grandiosidade do novo vilão a não ser mostrando ele humilhando o herói mais forte dos vingadores no quesito força física e “matando de vez” o antigo e principal inimigo.

Vamos a contagem dos heróis:

1 – Capitão américa
2 – Homem de ferro
3 – Thor
4 – Hulk
5 – Viúva negra
6 – Pantera negra
7 – Doutor estranho
8 – Senhor das estrelas
9 – Gamora
10 – Drax
11 – Groot
12 – Rocket
13 – Feiticeira escarlate
14 – Visão
15 – Soldado Invernal
16 – Nébula
17 – Mantis
18 – Máquina de combate
19 – Shuri
20 – Falcão
21 – Homem formiga
22 – Gavião arqueiro
23 – Nick Fury
24 – Agente Hill
25 – Heimdall
26 – Okoey
27 – M’ Baku
28 – General Ross
29 – Look
30 – Wong
… Tenho certeza que esqueci alguns, mais uma vez parabéns Marvel!

Nota: 10

Crítica – Jogador nº 1

Filme: Jogador n° 1
Assistido: 01/04/2018
Cinemark Aricanduva- 3D XD

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…quase que eu tenho uma overdose de steregs nos 15 primeiros minutos no cinema, são tantos elementos da cultura pop dos anos 80, 90 e 2k jogados na nossa cara…

***ZONA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***

Fico pensando como é possível um senhor de 71 anos ter uma linguagem tão jovem nos filmes que dirige e de fazer cenas tão complexas sem perder a naturalidade e o foco do que ele pretende mostrar, também penso na capacidade que o Steven spilbergpossui de fazer grandes sucessos no cinema e de revolucionar os recursos que outros diretores usam de forma tão desleixada.
Ainda falando do S.S., não importa qual seja o livro, basta entregar nas mãos dele que ele transforma no SENHOR FILME, como eu gostaria que a vida me proporcionasse a chance de ver três elementos reunidos em um filme, Waner Bros, Steven Spilber eA Batalha do Apocalipse, espero que ele viva tempo suficiente para isso.

Voltando ao filme, quase que eu tenho uma overdose de steregs nos 15 primeiros minutos no cinema, são tantos elementos da cultura pop dos anos 80, 90 e 2k jogados na nossa cara que eu tive o TOC de assistir o filme novamente para anotar tudo oque eu via em tela e não vejo a hora de pegar o blue-ray para fazer o mesmo pausando, sei que isso é coisa de nerd que vai morrer virgem olhando e catalogando sua coleção de navinhas do star wars, mas fazer oque…. é mais forte que eu.
A possibilidade de visitarmos outros mundos por intermédio do VR já foi explorada em diversas obras e todas possuem a mesma critica social sobre vivermos no mundo digital e deixarmos de viver nossas vidas, mesmo com todos esses avisos que temos eu espero um dia sentir esse nível de imersão onde seja possível confundir um jogo com a realidade.

Foi dificil eu conseguir desfazer a cara de bobo que fiquei durante o filme, saí do cinema com a necessidade de falar sobre o filme com outras pessoas que assistiram e como não foi feito um marketing muito forte e ele foi lançado as vésperas de Vingadores 3, não tive a chance de falar com amigos que também assistiram, por isso fiz uma baita propaganda e pelo menos uns 15 ingressos eu garanti para bilheteria, acho que mereço comissão.

*** ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

Que filme PHODA! Imagino como deve ser nostálgicopara o S. S. fazer referências a suas próprias obras como Jurassic Park, King Kong e Indiana Jones.
O fato de você perder 100% do seu progresso no jogo quando você morre aumenta o nível de seriedade do jogo e nos deixa com medo de perder os nossos protagonistas, pois sabemos que em qualquer momento que um seja perdido ele não poderá mais acompanhar e ajudar o grupo.

Gostei demais da solução de toda a trama girar em torno de uma vida extra que o Parzival ganhou e não fazia ideia do que se tratava.

Me senti mega inteligente quando descobri logo de cara que o melhor amigo do Parzival o Aech era uma menina, é engraçado pois eu estava vendo os posteres do filme em outros países e no Chile e em Portugal não tentam esconder o fato da Aech ser uma garota, isso acaba com o plottwist de quando eles se conhecem no mundo real e o Parzival não fazia ideia desse segredo.
Chega de rasgação de ceda para o filme, se você já assistiu me chama no PV e vamos falar a respeito, se ainda não, assista e faça o mesmo!

Nota: 10

Crítica – Tomb Raider: A Origem

Filme: Tomb Raider: A Origem
Assistido: 18/03/2018
Cinemark Aricanduva – 3D XD
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… esse é um filme de origem e com a Lara totalmente despreparada não seria crível ela enfrentar algum de seus inimigos…

Quinze anos após termos visto a Angelina Jolie interpretando uma Lara Croft mais experiente nos cinemas e com uma proposta que atendia as expectativas do ” Jovem Dênis” de 2003, hoje fomos agraciados com a Alicia Vikander fazendo uma Lara mais jovem e com uma história que consegue passar no filtro do senso crítico de um Dênis mais “maduro”.

####ALERTA DE SPOILER####

O intuito desta resenha não é comparar os 2 primeiros filmes da franquia com o atual e sim falar sobre Tomb raider a origem.
Competente no que se propõem o filme abre com chave de ouro essa nova saga e deixou o público com as expectativas altas pelas sequências que virão, é muito legal ficarmos tensos juntamente com a Lara mediante a ela ter que enfrentar um homem adulto que tem duas vezes o seu tamanho, ela em momento algum tenta encarar de frente diversos adversários e tal como os jogos atuais do Tomb raider, ela precisa agir com inteligência para não ser morta.

Várias cenas do filme são idênticas as do jogo, por exemplo a cena do avião onde chega a ser simbiótico a relação do filme com o jogo e me deixou morrendo de vontade de chegar em casa e instalar o jogo novamente para reviver aqueles momentos na ilha.
O vilão foi bastante raso, porém na minha opinião não fez falta na história, pois esse é um filme de origem e com a Lara totalmente despreparada não seria crível ela enfrentar algum de seus inimigos, agora para o próximo filme podemos esperar uma passagem de tempo e uma evolução da Lara por meio de treinamento, pois ela já sabe quem são os inimigos e tem um objetivo que é recuperar a empresa de sua família e com certeza, como é de costume nos filmes de games, terá um plote de salvar o mundo.

Nota: 7

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