Tímido Cinema

Comentários sobre cinema, feitos por fãs como você

Mês: agosto 2019

CRÍTICA – BOKU NO HERO: DOIS HERÓIS


Confiram o podcast: Tímido Cinema – Tímido Cinema – Resumão Boku no Hero na página:
http://timidocinema.com.br/podcast/

Filme: Boku no Hero: Dois heróis
Assistido: 17/08/2019
UCI -Shopping Anália Franco

Pinceladas que mostram o passado do All Migth e nutri a nossa curiosidade do caminho que ele trilhou para se tornar o herói número um e símbolo da justiça, mesmo assim senti falta de vê-lo como um aluno inexperiente e sem dominar o One For All, seria muito legal ver ele se quebrado igual o Midoria.
Foram valorizadas as características dos personagens principais, ver a Uraraka com ciúmes do Deku, o Mineta e o Kaminari tarados, Bakugou sempre puto da vida e falando com ódio, o Lida certinho e o Todoroki todo fechado nos trás o gostinho do anime e facilmente daria pra colocar a história do filme, isso é muito bem utilizado pelo Dragon ball super que já tornou canônico a história de dois filmes.


Mesmo com esses pontos positivos tem alguns momentos que ficou um pouco maçante e cheguei a perder o interesse, talvez se tivesse uns 20 minutos a menos, daria para tirar um pouco da barriga e de uma maneira positiva teríamos uma história mais enxuta e assertiva, toda essa história do antigo sidekick do All Migth ser meio que um vilão não ficou legal e não era necessário.
A luva que a Melissa deu para o Deu é algo que ele deveria usar no próprio anime, porém pode ser uma faca de dois gumes, a curto prazo ele protege o seu corpo, porém ele esta impedindo o seu desenvolvimento e talvez isso atrapalhe o seu processo de dominar o One For All.
Preciso ressaltar a animação que está maravilhosa.


Nota: 6,5

CRÍTICA – ERA UMA VEZ EM HOLLYWOOD

Confiram o podcast: Tímido Cinema – S01E29 – TaranTop 5 (Era uma vez em Hollywood) na página:
http://timidocinema.com.br/podcast/

Filme: Era uma vez em Hollywood
Assistido: 15/08/2019
UCI – Shopping Anália Franco

A ambientação do final dos anos 60 está muito bem feita, mesmo não tendo vivenciado esta época, vários fatores nos levam a uma total imersão e me fez inclusive sentir nostalgia de algo que não vivi.

Isso demostra o carinho que Quentin Tarantino tem por suas obras, ele realmente estuda  e sempre procura uma maneira de conectar o público ao filme e fazer que nos importemos com personagens que nunca tivemos uma apresentação prévia, creio que isso tem haver com a profundidade dos personagens e de acordo com a importância que cada um tem para o roteiro, somos apresentados a mais camadas dele.

Em Era uma vez em Hollywood Tarantino usa e abusa dos Flash back, sempre construindo o passado dos personagens sem perder o foco no presente, está forma de roteiro não linear já é marca registrada do diretor.
É  um pouco complicado falar do filme e não citar o  Tarantino, quando se trata de uma obra onde um dos elememtos tem uma marca registrada muito forte, seja um ator, roteirista ou diretor, o público sempre irá procurar pela sua marca no filme. Isso me deixou bastante aflito, pois em cada cena eu ficava esperando um desenrolar de alguma confusão com uma sequencia banhada em sangue ao estilo de Kill Bill que poucos sabem fazer tão bem quanto o Tarantino.


Quando falamos de um filme onde temos Leonardo DiCaprio e Brad Pitt dividindo o protagonismo e diversas participações como Al Pacino, kurt Russell, Margot Robbie e Dakota Fanning vemos a importância e a grandiosidade desta obra.

Nunca pensei que Era uma vez em Hollywood chegaria ao topo do meu podium de filmes favoritos do Tarantino, está posição estava a muito tempo intocada por Pulp Fiction – Tempo de Violência, porém isso aconteceu e fico aqui torcendo que ele faça cada vez mais filmes que superem e cheguem ao todo.
Caso você não esteja familiarizado com os filmes do Tarantino segue meu Top 5 de filmes prediletos, você pode seguir está lista para entrar no Tarantinoverso, onde as pessoas tem pelo menos 10 litros de sangue e as veias artérias tem a pressão de uma Vap de lava-rápido profissional:

1º Era uma vez em Hollywood – 2019
2º Pulp Fiction – Tempo de Violência – 1994
3º Kill Bill – Volume 2 – 2004
4º Bastardos e inglórios – 2009
5º Sin City – A Cidade do Pecado – 2005

E como não pode faltar a nota:

Nota:10

CRÍTICA – VELOZES E FURIOSOS HOBBS & SHAW


Confiram o podcast: Tímido Cinema – Tímido Cinema – S01E25 – Velozes e furiosos Hobbs & Shaw na página:
http://timidocinema.com.br/podcast/

Filme: Velozes e furiosos Hobbs & Shaw
Assistido: 01/08/2019
Cinemark – Shopping metrô Tatuapé

Esse é o segundo Spin-off da franquia bilionária de filmes Velozes e furiosos, já tivemos uma tentativa de passagem de bastão dos protagonismo no 3º filme, velozes e furiosos em Tokyo, porém não agradou ao público, talvez pela falta de atores mais carismático. Hoje cinco filmes após posso afirmar que Hobbs & Shaw se sustenta sozinho e inclusive estou torcendo por uma continuação.

Com muita ação e extremante divertido, podemos ver claramente os traços da direção do David Leitch (Diretor de Deadpool 2 e John Wick: De volta ao Jogo), onde mescla um filme de espionagem, com catástrofe mundial e uma comédia de Sessão da tarde.


Algumas coisas surpreenderam e me deixaram empolgado com o filme, uma delas é a participação do Ryan Reynolds, um personagem bem humorado e que tem uma amizade platônica com o Dwayne Johnson (The Rock – Hobbs), também tem a questão de o Guilherme Briggs dublar o The Rock, a voz dele casa perfeitamente e dá até gosto de ver a forma que ele coloca paixão nos trabalhos que faz.

Ao maior estilo dos vilões que se tornam anti-herói o Shaw com seu jeito elegante, educado e com uma vida regrada faz contraste ao Hobbs que é um brucutu musculoso e mais parece um ogro, as diferenças deles geram bastante atrito e que no decorrer do filme se torna uma amizade com direito até de um chamar o outro de irmão.

Para essa nova franquia temos um trio com um ótimo entrosamento, Dwayne Johnson(Lukke Hobbs), Jason Statham(Ian Shaw) e Vanessa Kirby (Hattie Shaw) era preciso um vilão a altura, Idris Elba (Brixton Lore) não faz feio e podemos dizer que ele é uma mescla dos dois principais, tem a força do Hobbs e a técnica de luta do Shaw e ele dá muito trabalho para os nossos protagonistas.

Basicamente é um filme para ativar a suspensão de descrença, pegar um balde de pipoca enorme e se divertir assistindo.

Nota: 6,5

Desenvolvido em WordPress & Tema por Anders Norén