Tímido Cinema

Comentários sobre cinema, feitos por fãs como você

Mês: maio 2018

Crítica – Han Solo – Uma história Star Wars

Filme: Han Solo – Uma história Star Wars
Assistido: 26/05/2018
UCI Anália Franco – 4D

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…o filme que ninguém pediu com a história que ninguém queria ver…

***ZONA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***

É difícil não ficar ansioso e não querer ir ver no cinema um filme da franquia Star Wars, principalmente depois de a Disney ter comprado a Lucasfilm e ter 3 acertos consecutivos com o episodio VII, VIII e Rogue one. O pior é que essa ansiedade nos deixa propicio a decepção.

Nunca pensei que diria isso sobre uma história Star Wars mas esse é um filme que ninguém pediu com a história que ninguém queria ver. A insatisfação com os pontos negativos ofuscam os possíveis pontos positivos do filme.

Sobre a sessão 4D: é bem divertido porém não vale o valor cobrado. Vejo como uma tecnologia jovem mas com um potencial maior que o próprio 3D. A cadeira acompanha o movimento das cenas e tem efeitos com água, ar e cheiro.

***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

O Han é um personagem com o arco fechado e totalmente amarrado, desde o episódio IV onde conhecemos ele como aquele cafajeste que fingia só pensar em si porém se importava com o todo, vem sendo construído um mártir que deu a vida pelo propósito da aliança e por acreditar na luz que havia dentro de seu filho.

Existem histórias que ficam melhores quando citadas e nossa imaginação cuida de tornar real do que sendo mostrada, como por exemplo a Kessel Run, como era bom fantasiar essa “corrida” e imaginar oque seria esse “feita em menos de 12 parsecs”.

Ver o Lando e seu romance com a L3-37 é bem mais interessante do que a história de amor do Han e a “tiete de vilão traira”.

Não consegui reconhecer o Alden Ehrenreich como o young Han, por um momento chegou a bater uma saudade de ver o Harrison Ford desmotivado e interpretando de qualquer jeito ou até de ver esses espetáculos de CGI que a Disney vem fazendo, o que nos resta é saber se é possível manter um CGI de qualidade em um protagonista durante duas horas de filme.

Talves se esse filme não tivesse o peso de ser uma história Star Wars seria mais fácil de gostar e aceitar o que ele vem pra contar, mas como esse não é o caso só nos resta a decepção.

Nota: 5,5

Crítica – Attack on titan – Fim do mundo

Attack on titan – Fim do mundo
Assistido: 22/05/2018
Cinemark Tatuapé – 2D

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Japoneses fazendo japonesices!

Para o fã da obra original, é difícil manter baixa as expectativas quando se trata de AoT, mesmo com todos sinais negativos contra o filme como o trailer que escondia o CGI, ter achado muito ruim o primeiro live action e somente 3 cinemas de São Paulo ter aberto uma sala para exibição em uma terça-feira num horário horrível, resolvi dar uma chance…

… era melhor ter ido ver o filme do Pelé!

A atuação coreografada lembrando os tokusatsu tira o ar de seriedade da história.

Mesmo que a adaptação em live actino não precise ser 100% fiel a obra original, é muito controverso mudar a determinação do Capitão Rivale como foi feito.

Vou parar de falar por aqui pois cada ponto que lembro do filme abaixa mais minha nota.

Nota: 3

Crítica – Deadpool 2

Filme: Deadpool 2
Assistido: 19/05/2018
UCI Anália Franco – IMAX 2D

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…podemos dizer que quando eles acertam, acertam bem (Logan, Deadpool 1 e 2) mas quando erram nos deparamos com fracassos como Wolverine origens e X-men apocalipse que deveria ser o “Vingadores” dos mutantes e acaba sendo a turma do Mônica…

***ZONA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***

Esse é para aplaudir de pé!
Um filme que conseguiu superar todas as expectativas e ainda fez muito mais, em 2016 foi lançado o primeiro filme com a classificação indicativa de 18 anos e com uma história que jamais conseguiria se encaixar no universo dos mutantes da Fox , Deadpool 2 conseguiu abaixar a classificação indicativa para 16 anos e ao mesmo tempo abrir uma janela perfeita onde se torna aceitável a inserção dele nos x-mens.

Em nenhum momento ficou massante as piadas “repetitivas” e a cada minuto torcia pra ver ele quebrando a quarta parede e falando com a gente, nos tornando parte da história.

Vejo esse filme como uma sobrevida ao universo dos mutantes da fox, podemos dizer que quando eles acertam, acertam bem (Logan, Deadpool 1 e 2) mas quando erram nos deparamos com fracassos como Wolverine origens e X-men apocalipse que deveria ser o “Vingadores” dos mutantes e acaba sendo a turma do Mônica.

***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

Uma mistura dos clichês mais bem usados dos filmes de heróis com piadas de bunda e peito que parecem que foram feitas por uma criança de 12 anos, é isso que as pessoas veem quando assiste o filme sem olhar a profundidade do Wade Wilson, mas se você para um segundo é possível ver a amargura que ele tem por sua aparência e que ele se importa com todos a sua volta. Ele optou por vestir um manto de um anti-herói mas nos momentos decisivos ele faz a coisa certa visando o bem maior.

Após a morte da Wanessa ele brinca com a morte diversas vezes, sabendo que ele não pode morrer, mas pode alcançar a linha entre a vida e a morte sem poder passar por ela mas podendo visualizar e desejar a sua amada que o aguarda logo após essa linha. Isso é o bastante para dar motivação ao personagem e almejar a única coisa que ele não pode ter, a morte. *-*

A interação do Pool com o Cable e posteriormente a formação real da Força-X são claramente os pontos fortes do filme, o Cable com sua personalidade forte e todo momento levando a sério as loucuras do Pool é hilário.

A uniciência que ele tem de saber que é um personagem e saber coisas do nosso mundo como os quadrinhos que deram origem a sua história faz os nerds que leram os quadrinhos se sentirem os caras quando pegam as referências que ele cita durando o filme, me sinto assim também mas quando paro pra pensar me sinto o ser humano mais virgem da face da terra.

Nota: 9,5

Crítica – Vingadores: Guerra infinita

Filme: Vingadores: Guerra infinita
Assistido: 01/05/2018
Cineplanet La costanera – IMAX 2D

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… podemos comparar com Batman – O cavaleiro das trevas do Nolan, onde claramente o foco é contar a história do Coringa (Heath Ledger), os dois são obras primas e cada uma com seus méritos …

***ZONA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***

Estamos vivendo a história! O universo cinematográfico da marvel é a 2º maior franquia em quantidade de filmes da história, perdendo apenas para o 007, quando digo que estamos vivendo a história, isso se dá ao fato de o MCU estar com tamanho potencial que pode ser comparado a Star Wars, Jurassic Park e a terra média de Tolkien, ele abriu as portas para a geração dos filmes de heróis e está bebendo desta fonte de forma primorosa.

Também podemos dizer que nesses 18 filmes que foram lançados nos últimos 10 anos, cada um deles é um pedacinho de uma história maior e quem está acompanhando desde o começo vibra a cada filme, gosta mais de uns e menos de outros porém entende que cada um é essencial para chegarmos nesse momento da história onde vemos mais de 30 heróis em um filme sem que seja necessário “gastar” tempo do filme apresentando a personalidade, poderes ou importância de cada um, sei que você deve estar pensando “mais de 30”? Calma no final da publicação contamos juntos.

***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***

“Thanos: Guerra infinita”, esse é o título mais apropriado para este filme, podemos comparar com Batman o Cavaleiro das trevas do Nolan, onde claramente o foco é contar a história do Coringa (Heath Ledger), os dois são obras primas e cada uma com seus méritos, no cavaleiro das trevas só foi preciso um filme para introduzir o personagem e fazer grande parte do público se importar, lamentar sua morte e sentir falta dele na sequência, já no guerra infinita temos a construção do universo em 18 filmes com pequenas aparições do Thanos e nos finalmente temos sua história, objetivo e ideais aprofundados na guerra infinita, usando como critério e desempate o Josh Brolin serviu como molde para o Thanos porém toda a inserção dele no filme se dá por meio de CGI e chegamos ao nível onde não precisamos mais do ator nas filmagens, basta os direitos de imagem e a captação que a tecnologia faz o resto, não tiro o mérito da atuação do Heath Ledger, pois ele viveu o personagem e nos fez viver junto com ele, isso que é cinema, porém um personagem digital nos fez sentir a dor dele e consegue nos deixar confusos em relação a nossos valores, quando passamos a compactuar com seu plano genocida de eliminar metade do universo e pensamos poxa será que não seria melhor assim?
Não vou ficar aqui comparando VGI com BCdT, mas não tem como falar da grandiosidade deste filme sem citar esse outro marco na história dos super heróis cinema.

Foi bem acertada a ideia de dividir o filme em núcleos, desta maneira todos tiveram a oportunidade de brilhar enfrentando os filhos do Thanos e agora sou ainda mais fã do Tom Holland que com o seu plano nerd, citando o filme Alien, derrotou o Fauce de Ébano que era o mais forte deles, nem vou comentar o improviso que o Tom H. fez enquanto estava desaparecendo… O moleque merece uma indicação ao oscar!

Não tinha maneira melhor de mostrar a grandiosidade do novo vilão a não ser mostrando ele humilhando o herói mais forte dos vingadores no quesito força física e “matando de vez” o antigo e principal inimigo.

Vamos a contagem dos heróis:

1 – Capitão américa
2 – Homem de ferro
3 – Thor
4 – Hulk
5 – Viúva negra
6 – Pantera negra
7 – Doutor estranho
8 – Senhor das estrelas
9 – Gamora
10 – Drax
11 – Groot
12 – Rocket
13 – Feiticeira escarlate
14 – Visão
15 – Soldado Invernal
16 – Nébula
17 – Mantis
18 – Máquina de combate
19 – Shuri
20 – Falcão
21 – Homem formiga
22 – Gavião arqueiro
23 – Nick Fury
24 – Agente Hill
25 – Heimdall
26 – Okoey
27 – M’ Baku
28 – General Ross
29 – Look
30 – Wong
… Tenho certeza que esqueci alguns, mais uma vez parabéns Marvel!

Nota: 10

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