Filme: Alita: Anjo de combate
Assistido: 14/02/2019
Cinemark Tatuapé- 2D
***ZONA SEGURA – LIVRE DE SPOILER***
Estamos descrentes das adaptações de mangas e animes, depois das últimas experiências que tivemos como Gosth in the Shell, Attack on titans, Gantz, Dragon ball e muitos outros, dá até receio quando ouvimos dizer live action. Mesmo que em alguns dos casos tenhamos um filme competente, nunca é o bastante para atender as expectativa dos fãs.
Falando de Alita (título original Gunnm) não sofri com esse “monstrinho” da minha cabeça chamado expectativa, eu nunca havia tido contato com a obra original e acredito que a minha “ignorância” foi um fator favorável para experiência que tive no cinema, tendo o primeiro contato com a Alita em uma telha gigante, com um áudio bom e com óculos 3D.
***ATENÇÃO – ÁREA DE SPOILER***
O filme se passa no ano de 2563, 300 anos após “a queda”, não é aprofundado ao que se refere essa “queda”, porém com os flash back que é mostrado em campo de batalha, podemos ver que o filme apenas pincela as possibilidades que esse universo proporciona, androides superdesenvolvidos, humanos com trajes de combate, a perna da ansiedade já começa a tremer.
É linda a inocência que a Alita apresenta após ser reconstruída pelo Doutor Ido, a forma que ela começa a conhecer o sabor das coisas, casca de laranja azeda, chocolate é muito bom, a simplicidade de gostar de receber um nome e a pureza do amor a primeira vista. Isso nos leva a alguns questionamentos…
É possível uma máquina amar?
É correto um ser humano amar uma máquina?
Uma relação dessas deveria ser aceita pela sociedade?
Procriação?
Tem uma infinidade de questões que nos faz pensar e se um filme causa isso ao público, acredito que atingiu o seu objetivo.
Nota: 9
Dênis Silva
Deixe uma resposta